18.2.2024 –
“Já existem pesquisas apontando que as empresas estão substituindo pessoas pela Inteligência Artificial em algumas tarefas… Será que a tendência é nos tornarmos cada vez menos necessários?
Dizem que elefantes conseguem perceber e prever terremotos e tsunamis. Existem muitos relatos na história de animais se agitando antes da ocorrência de eventos inesperados.
Ontem, quando assisti o vídeo do Microsoft “Copilot”, eu fiquei bem agitado.
Na primeira passada de olhos, me pareceu apenas uma nova versão do MS Office. Mas numa segunda tentativa me dei conta da quantidade de trabalhadores mundo afora que utilizam diariamente o MS Office (ou qualquer outro editor de textos, planilha de cálculo ou gerador de slides). Utilizam muito bem, mesmo sem conhecer 90% das suas funcionalidades.
Comecei a refletir sobre uma classe inteira de trabalhadores, os white-collar workers. A galera do escritório (ou agora do home-office).
AGORA, PENSE COMIGO
Quantas pessoas nós conhecemos que passam quase o dia inteiro diante de uma tela, trabalhando no Excel, Word, PowerPoint ou outros utilitários da Internet? E se algo mudasse num instante para todos eles (ou seja, nós)? Pois eu acho que ontem tudo mudou para sempre.
- O sinal me mostra que a mudança será rápida e onipresente. E por isto, todos nós teremos que buscar reciclar o nosso *letramento básico universal* de white-collar workers.
Senão, haverá um grande risco de nos tornarmos inúteis.
“Uma nova classe de pessoas deve surgir até 2050: a dos inúteis” é um frase muito dura escrita por Yuval Harari, mas é um alerta importante. Nunca podemos parar de aprender!”
(Cristiano Kruel – Chief Innovation Officer)
O autor best-seller Yuval Harari (foto: divulgação)
