Grupo “invade” Urgências do Hospital de Famalicão e provoca três feridos

Um grupo de cerca de 10 pessoas “irrompeu”, na madrugada de hoje, nas Urgências do Hospital de Famalicão e agrediu um elemento da segurança e profissionais de saúde, provocando três feridos, disseram fontes hospitalar e policial.

“Quando solicitados a acalmarem-se pelo elemento de segurança, agrediram-no com violência, forçaram a entrada no serviço e, quando de novo lhes foi pedida calma, agrediram os profissionais de saúde que se aproximaram, tendo provocado ferimentos com alguma gravidade em dois profissionais”, acrescenta.

Também em comunicado, a PSP refere que recebeu uma chamada via 112, comunicando que estaria a ocorrer uma desordem com agressões, envolvendo um grupo de 15 a 20 cidadãos, no serviço de urgência do hospital de Vila Nova de Famalicão.

Acrescenta que não foi possível identificar nem deter os alegados agressores, “por os mesmos terem fugido do local”.

A PSP diz ainda que das agressões resultaram ferimentos num enfermeiro e num segurança.

Alude também a “danos” na porta de acesso ao Serviço de Urgência.

“Estão em curso diligências tendentes a obter indícios que permitam identificar os autores das agressões e dos danos referidos, de forma a que sejam criminalmente responsabilizados pelos mesmos”, acrescenta.

No comunicado, a PSP apela a que todos os cidadãos respeitem o trabalho e a integridade física dos profissionais de saúde, bem como dos polícias e funcionários das empresas de segurança privada, “que contribuem para o bem-estar e segurança da sociedade em que vivemos”.

O CHMA, por seu turno, condena “veementemente” o comportamento dos agressores.

“Para além dos danos materiais que causaram, são intoleráveis as ações violentas contra vários profissionais que educadamente procuraram assegurar a ordem necessária para prestarem cuidados de saúde.”, sublinha.

O CHMA manifesta-se solidário com os seus profissionais, “a quem está a ser prestado todo o apoio, e está a promover todas as diligências necessárias para agir judicialmente” contra os agressores.

Madremedia/Lusa