“Estão com medo de ir às aulas”: professor de Odemira alvo de queixa no MP por assediar alunas

07.2.2024 –

O site da SIC dá conta da situação e afirma saber que “à data desta reportagem, nada mudou” e que “uma das alunas está a receber acompanhamento psicológico para ajudar a gerir a situação”.

A notícia dá conta de que “um professor da Escola Secundária de Odemira é suspeito de assediar alunas menores de idade. Os pais apresentaram uma queixa na justiça, pedem a suspensão do professor e acusam a escola de não ter tomando medidas.”

As queixas começaram no início do ano letivo, e, várias alunas de uma turma do 10.º ano, acabaram por relatar aos pais, que os alegados episódios “teriam lugar dentro da própria sala de aula.”

Os encarregados de educação escolheram permanecer anónimos para preservar a identidade das menores.

“Dizer às alunas que ia dar uma nota x, mas que podia dar uma nota y, mais alta, se ela lhe desse algo em troca”, relatou um encarregado de educação.

O canal televisivo informa que aconteceu, então, “uma denúncia coletiva por parte das alunas de 15 anos”, e que, a partir desse momento, os pais endereçaram “uma queixa por escrito à direção a descrever os alegados abusos de poder e atos de importunação sexual tidos pelo professor e diretor de turma.”

“Após reunião pedida pelos pais, a escola terá colocado um outro professor a assistir às aulas – o que só aconteceu três vezes. Para os pais, preocupados, a medida peca por ser insuficiente”, acrescenta o texto.

“Estão com medo de estar dentro da sala de aula”

Um encarregado de educação explicou ainda, à SIC, “que as alunas choram porque não querem ir assistir à aula daquele professor” e que as jovens sentem medo

A 26 de janeiro, “o mesmo grupo de 13 pais terá submetido ao Ministério Público uma queixa formal contra o docente. Depois disso, voltaram a pedir a sua suspensão via comunicado.”

Entretanto, encerra a notícia, “à data desta reportagem, nada mudou. A SIC sabe que uma das alunas está a receber acompanhamento psicológico para ajudar a gerir a situação”