Cinco mergulhadores procuram mulher desparecida no rio Lima em Viana do Castelo

Cinco mergulhadores dos Bombeiros Sapadores e Voluntários de Viana do Castelo estão hoje a participar nas operações de busca para encontrar uma mulher de cerca de 70 anos no rio Lima, em Viana do Castelo, desaparecida segunda-feira num naufrágio.

Em declarações hoje à agência Lusa, o capitão do Porto de Viana do Castelo, Sameiro Matias, adiantou que os “trabalhos incidem na zona onde foram encontrados, na segunda-feira, os corpos do pai, de 70 anos, e da filha, de 45″.

Segundo Sameiro Matias, as operações abrangem uma área com uma extensão de cerca de dois a três quilómetros a jusante o embarcadouro do Pinheiro”, em Santa Marta de Portuzelo.

“São águas pouco profundas. A vantagem é a luz do dia que ajuda nas operações, mas por outro lado existe um grau de maior incerteza porque já passaram algumas horas”, referiu.

Na água encontram-se meios da Autoridade Marítima, sendo que as buscas decorrem também nas margens do rio.

As operações foram suspensas, na madrugada de terça-feira, pouco depois das 24:00 e retomadas às 07:00, mobilizando 18 operacionais, com o apoio de cinco veículos.

Na segunda-feira, o comandante da Polícia Marítima de Viana do Castelo, Sameiro Matias, disse que o corpo do marido foi encontrado cerca das 21:27 após o naufrágio do barco onde seguia uma filha do casal, a primeira vítima mortal a ser resgatada.

Segundo Sameiro Matias, o homem tinha cerca de 70 anos, e a filha, com cerca de 45 anos, foi a primeira a ser encontrada próximo da embarcação de pesca, cerca das 19:30.

O naufrágio da embarcação ocorreu às 19:23, na zona do embarcadouro do Pinheiro, em Santa Marta de Portuzelo, no rio Lima, na freguesia de Santa Marta de Portuzelo, em Viana do Castelo.

O comandante referiu que o alerta foi dado “por familiares que estranharam que as três pessoas não tivessem regressado a casa”.

Ainda são desconhecidas as causas do naufrágio.

“As três pessoas terão saído durante a tarde na embarcação para apanhar lenha numa ínsua do rio Lima”, explicou Sameiro Matias.

Lusa