XVII Ciclo de Teatro Amador de Cantanhede encerrou em ambiente de confraternização festiva

O XVII Ciclo de Teatro Amador do Concelho de Cantanhede terminou no último sábado, 28 de março, num ambiente de confraternização festiva entre os elementos dos 14 grupos cénicos envolvidos. O encontro decorreu num animado convívio de agentes culturais que perseguem objetivos comuns relativamente às artes de palco e que mais uma vez corresponderam ao desafio da Câmara Municipal, dando corpo a uma iniciativa que conta já 17 edições consecutivas.

Como habitualmente, o salão da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários teve casa cheia com a presença da generalidade dos intervenientes no programa de revitalização da atividade teatral promovida pela autarquia, entre atores, encenadores e responsáveis pelos aspetos técnicos inerentes à produção dos espetáculos levados a cena, além de alguns convidados, entre os quais presidentes de junta e dirigentes associativos. A fazer as honras da casa na qualidade de representante da entidade promotora esteve a vice-presidente do executivo camarário, Helena Teodósio, e o vereador da cultura, Pedro Cardoso, que no final do encontro procederam à entrega dos diplomas a todos os participantes no ciclo de teatro.

Na ocasião, Helena Teodósio enfatizou «o alcance cultural deste programa de incentivo à dinamização da atividade teatral no concelho. As associações funcionam como verdadeiros agentes de coesão social, a sua ação favorece o intercâmbio entre as pessoas e reforça o sentimento de pertença às comunidades locais, o que de resto tem ficado bem patente em toda a intervenção que desenvolvem em vários domínios da cultura, incluindo a preservação das tradições».

A este propósito, a autarca enalteceu «o dinamismo, o entusiasmo e o espírito construtivo com que as coletividades participaram em mais esta edição do ciclo de teatro, mantendo viva a chama deste extraordinário intercâmbio entre grupos de cidadãos identificados com os benefícios da divulgação dos bens e dos valores da cultura». A terminar, a vice-presidente da Câmara Municipal agradeceu «a todos quantos fizeram parte desta iniciativa que se consubstanciou de novo na partilha de experiências entre diferentes gerações, com todas as vantagens que daí advêm do ponto de vista social para as comunidades que representam».

A última jornada do XVII Ciclo de Teatro Amador de Cantanhede havia começado com a representação de “Frozen – O Reino do Gelo”, pelo grupo Pequenas Vozes de Febres, nos termos do sorteio realizado para determinar quem realizaria o espetáculo final do certame, logo seguido da entrega de diplomas e da confraternização em torno da mesa posta com iguarias que cada coletividade se encarregou de providenciar.

Na noite anterior, 27 de março, o vereador da Cultura, Pedro Cardoso, acompanhou elementos dos grupos intervenientes ao Teatro da Cerca de S. Bernardo, em Coimbra, onde assistiram à peça “Novas Diretrizes em Tempo de Paz”, da autoria de Bosco Brasil, pela Escola da Noite. A iniciativa partiu da Câmara Municipal, para assinalar o Dia Mundial do Teatro e proporcionar uma experiência pedagógica que incluiu o diálogo com o elenco e a equipa de produção, bem como uma visita às instalações da companhia.

O Ciclo de Teatro Amador de Cantanhede tem vindo a ser organizado pela Câmara Municipal desde 1998, com o objetivo de estimular a dinamização desta atividade, através do apoio às associações que queiram desenvolver atividade neste domínio. Nesse sentido, e à semelhança de anos anteriores, foi organizado um programa de atuações que deu oportunidade aos grupos de teatro de apresentarem o seu trabalho cénico em, pelo menos, dois locais diferentes do concelho.

A edição deste ano registou a participação de mais de 330 pessoas na produção de 30 espetáculos, durante dois meses, todos os fins-de-semana, de acordo com um modelo de organização em que cada coletividade realizou duas atuações, uma na localidade onde está sediada, outra numa das freguesias a que pertencem as restantes associações envolvidas.

Para fazer face às despesas da produção das peças – cenários, som, luz, adereços, caracterização, guarda-roupa e transportes –, a autarquia atribuiu a cada grupo um subsídio pecuniário, tendo assegurado ainda o pagamento de outras despesas, designadamente as relativas à divulgação dos espetáculos e apoio logístico na montagem dos espetáculos.

 

 

GRUPOS PARTICIPANTES

 

– Grupo de Teatro “As Fontes do Zambujal” da Associação Juvenil Zambujal e Fornos

– Grupo de Teatro Experimental “A Fonte” – Murtede

– Grupo de Teatro, Arte e Cultura da Associação Musical da Pocariça

– Grupo de Teatro “Renascer” do Centro Social de Recreio e Cultura da Sanguinheira

– Grupo de Teatro Cordinha d’Água do Grupo Folclórico “Os Lavradores” de Cordinhã

– GATT – Grupo Amador de Teatro da Tocha da Associação Recreativa e Cultural 1.º de Maio

– Grupo de Teatro Amador da União Recreativa de Cadima

– Grupo de Teatro da ACDC – Associação Cultural e Desportiva do Casal

– Grupo de Teatro do C.C.R. Pena

– Grupo de Teatro da Associação do Grupo Musical das Franciscas

– Grupo de Teatro S. Pedro, Cantanhede

– Grupo Cénico do CSPO – Centro Social e Polivalente de Ourentã

– Grupo de Teatro Amador de Ançã – “Novo Rumo”

– Pequenas Vozes de Febres