Um vídeo concebido pela representação de Portugal na UNESCO, em conjunto com os restantes países lusófonos, assinala este ano o Dia Mundial da Língua Portuguesa, uma “maneira de juntar milhões de pessoas que falam português” durante a pandemia.
“Tínhamos previsto um conjunto alargado de atividades na sede da UNESCO, em Paris, com concertos, exposições, debates, mas não é possível. Portanto [o vídeo] é a maneira de juntarmos estes milhões de pessoas que falam português”, afirmou António Sampaio da Nóvoa, embaixador de Portugal na Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), em declarações à Agência Lusa.
No que deveria ser o segundo ano em que se comemora o Dia Mundial da Língua Portuguesa, data instituída em 2019 pela UNESCO, as circunstâncias sanitárias ainda não permitem celebrações físicas, portanto o embaixador português considerou que um vídeo seria a melhor forma de assinalar esta jornada internacional.
“É uma produção para assinalar o Dia Mundial da Língua Portuguesa, com algumas referências importantes aos oceanos, a uma língua que junta o Norte ao Sul e uma língua que, numa altura em que não há viagens, proximidade ou abraços, junta muitas pessoas no Mundo”, explicou.
O vídeo, com aproximadamente 01:30 minutos, pode ser difundido de forma gratuita em todos os meios seja televisões, rádios ou jornais, assim como nas redes sociais.
Além da leitura e da escrita da língua portuguesa, segundo Sampaio da Nóvoa, a partilha deste vídeo que liga os cinco continentes onde se fala língua de Camões é também uma forma de superar este período conturbado.
“A palavra da língua portuguesa permitiu superar melhor e viver melhor este tempo dramático das nossas vidas”, concluiu.
O Dia Mundial da Língua Portuguesa foi instituído a 25 de novembro de 2019 pela UNESCO, numa proclamação subscrita por 193 estados-membros da organização. A iniciativa nasceu de uma proposta apresentada por todos os estados da CPLP: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.
Lusa