14.3.2024 –
A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos aprovou esta quarta-feira um projeto de lei que obriga a proprietária da rede social TikTok a cortar laços com a sua empresa-mãe e, de forma mais ampla, com a China. Caso contrário, a aplicação deixa de ficar acessível no país.
A administração do TikTok já reagiu à decisão do Congresso dos EUA. A empresa diz que a aprovação da nova lei põe em risco mais de 300 mil postos de trabalho. Na rede social X, o CEO do Tiktok, já pediu aos utilizadores da aplicação para que se manifestem.
A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos aprovou esta quarta-feira um projeto de lei que obriga a proprietária da rede social TikTok a cortar laços com a sua empresa-mãe e, de forma mais ampla, com a China. Caso contrário, a aplicação deixa de ficar acessível no país.
Se a proposta for aprovada pelo Senado e pelo Presidente, a proprietária da aplicação terá 180 dias para a vender.
Nos Estados Unidos, o TikTok tem mais de 170 milhões de utilizadores e pertence à ByteDance, empresa que os deputados norte-americanos afirmam ser controlada pelo Governo chinês.
Para os deputados norte-americanos,a China pode ter acesso aos dados dos consumidores do TikTok nos EUA sempre que queira, colocando em causa a segurança nacional, daí esta medida.
Num comunicado divulgado, Shou Zi-Chew, o CEO da empresa garantiu que esta decisão vai “tirar milhares de milhões de dólares dos bolsos dos criadores e das pequenas empresas” e “pôr em risco mais de 300 mil empregos americanos”.
Na mensagem em vídeo partilhada na rede social X, Shou Zi-Chew, pediu aos utilizadores que se manifestem.
“Acreditamos que podemos superar isto juntos… Protejam os vossos direitos constitucionais. Façam as vossas vozes serem ouvidas”, referiu.
SIC Notícias