FITRUFA. O I Festival Internacional de Teatro de Rua e Formas Animadas, chega às Terras da Chanfana a partir do dia 18 de outubro e promete animar as ruas de Lousã, Miranda do Corvo e Vila Nova Poiares, até dia 24.
O FITRUFA é uma iniciativa inserida na Candidatura Artes à Rua, promovida no âmbito da Rede Cultural Terras da Chanfana – Programação Cultural em Rede, constituída pelos municípios da Lousã, Miranda do Corvo, Penela e Vila Nova de Poiares, cofinanciada pelo Centro 2020, Portugal 2020 e pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional.
Durante sete dias, o teatro e a animação vão tomar conta das ruas. O I Festival Internacional de Teatro de Rua e Formas Animadas (FITRUFA) decorre entre os dias 18 e 24 de outubro, com um cartaz de luxo. Desta forma, o festival projeta afirmar-se como um evento de referência, entre os mais reconhecidos festivais dedicados a estas expressões artísticas.
Nesta primeira edição, que conta com a participação de duas reputadas companhias de teatro espanholas, a Angeles de Trapo e a Campi Qui Pugui (CQP), foi ainda criado um espetáculo original, uma coprodução da Companhia Marimbondo e da Companhia Folia Marionetas, no qual colaboraram também alguns artesãos da região, designadamente na cenografia e adereços.
No total, o FITRUFA integra quatro espetáculos e duas intervenções de animação de rua, que circularão pelos três concelhos que participam neste projeto: Lousã, Miranda do Corvo e Vila Nova de Poiares.
Na semana que antecedeu a estreia do FITRUFA, a Companhia Boca de Cão dinamizou três oficinas de construção de bonecos gigantones, nos agrupamentos de escolas dos três municípios.
Os resultados desta ação serão apresentados em três desfiles, um em cada concelho, envolvendo os alunos, nos dias 18, 19 e 20, respetivamente em Vila Nova de Poiares, Lousã e Miranda do Corvo.
PROGRAMA
LOUSÃ
– Desfile de gigantones e banda cómica (19 outubro | 10h30)
Companhia Boca de Cão, Companhia Marimbondo e Associação Cultural, Recreativa e Social das Gândaras.
Local: pelas ruas
– Asteroid (dia 21 outubro | 18h30)
Campi Qui Pugui
Local: Envolvente ao Pavilhão Municipal de Exposições
– Realejo (23 outubro | 10h00)
Companhia Marimbondo
Local: Largo do Pelourinho
– Sorriso (23 outubro | 16h30)
Teatro Só; Academia de Bailado da Lousã
Local: Largo Viscondessa do Espinhal
– Iracema (24 outubro | 11h00)
Folia
Local: Parque Carlos Reis (ao pé do Coreto)
– Carrusel (24 outubro | 16h30
Angeles de Trapo
Local: Anfiteatro do Parque Carlos Reis
MIRANDA DO CORVO
– Desfile de Gigantones e Banda Cómica (20 outubro | 10h00)
Companhia Boca de Cão, Companhia Marimbondo
Local: pelas ruas
– Carrusel (21 outubro | 18h00)
Angeles de Trapo
Local: Praça José Falcão
– Realejo (22 outubro | 16h00)
Companhia Marimbondo
Local: Pelas ruas da vila
– Iracema (22 outubro | 18h00)
Folia
Local: Praça José Falcão
– Asteroid (23 outubro | 18h00)
Campi Qui Pugui
Local: Praça da Liberdade
– Sorriso (24 outubro | 16h00)
Teatro Só
Local: Adro do Mosteiro de Santa Maria de Semide
VILA NOVA DE POIARES
– Desfile de Gigantones e Banda Cómica (18 outubro | 10h30)
Companhia Boca de Cão, Companhia Marimbondo
Local: pelas ruas
– Realejo (20 outubro | 18h00)
Companhia Marimbondo
Local: Praça da República
– Sorriso (21 outubro | 15h30)
Teatro Só
Local: Jardim de Homenagem ao Poiarense
– Asteroid (22 outubro | 21h00)
Campi Qui Pugui (CQP)
Local: São Miguel de Poiares >> Parque das Medas
– Carrusel (23 outubro | 18h00)
Angeles de Trapo
Local: Moura Morta >> Largo da Capela
– Iracema (24 outubro | 16h00)
Folia
Local: Largo da Igreja >> Arrifana
Valorizar as pessoas
A Rede Cultural Terras da Chanfana, que integra os municípios da Lousã, Miranda do Corvo, Penela e Vila Nova de Poiares, valoriza os recursos patrimoniais, materiais e imateriais da região e dinamiza uma oferta cultural e artística diferenciadora que contêm um potencial elevado de transformação do território.
Os quatro municípios apostam na Cultura como meio para combater a interioridade, despertar alegria e orgulho nos seus habitantes e cativar visitantes ao território.
Esta Rede centra-se nas pessoas e no seu (insubstituível) papel, quer na valorização dos recursos patrimoniais do território, quer através da sua capacidade de promover o reforço da notoriedade do património físico e humano, quer através da transformação qualitativa da experiência dos visitantes, da reinvenção das narrativas associadas a cada lugar e do incremento do sentido de pertença das comunidades locais. Assim, a Rede centra-se nas pessoas e no seu (insubstituível) papel, quer na valorização dos recursos patrimoniais do território, quer na apropriação de práticas artísticas, transformando-as em palcos, mas também em atores e sujeitos dos processos criativos.
A Rede Cultural Terras da Chanfana é cofinanciada pelo Centro 2020, Portugal 2020 e Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional.