01.1.2024 –
Pelo menos 21 sismos de magnitude superior a 4 na escala de Richter registados na ilha central do Japão. Extremo Oriente da Rússia em alerta devido a risco de tsunami.
Um sismo de magnitude 7,5 na região de Ishikawa, no centro da ilha de Honshu, desencadeou um alerta de tsunami, segundo a agência meteorológica japonesa JMA. Cidades russas no Extremo Oriente estão em alerta devido a risco de tsunami.
Segundo a JMA, o maior sismo teve uma magnitude de 7,6 na escala de Richter. As ondas podem atingir os cinco metros em praticamente todo o litoral ocidental e a população foi avisada para subir para zonas elevadas ou para o topo dos edifícios o mais depressa possível.
As autoridades confirmaram entretanto que não há danos em centrais nucleares.
Quase 35 mil casas sem eletricidade, autoestradas fechadas
No epicentro de vários terramotos que atingiram o centro do Japão, cerca de 33.500 casas estão sem energia, informaram fornecedores de eletricidade locais.
São afetados os departamentos de Toyama, Ishikawa e Niigata localizados na ilha de Honshu, virados para o Mar do Japão.
Várias autoestradas foram fechadas ao tráfego na região central do Japão. A circulação de comboios de alta velocidade (shinkansen) entre Tóquio e a província de Ishikawa também foi interrompida, anunciou a Japan Railways.
Extremo Oriente da Rússia em alerta devido a risco de tsunami
Cidades do Extremo Oriente russo, incluindo Vladivostok, emitiram na segunda-feira um “alerta” para um possível risco de tsunami, após uma série de fortes sismos no Japão.
“As zonas costeiras da costa ocidental de Sakhalin podem ser afetadas pelas ondas do tsunami”, disse o Ministério Russo para Situações de Emergência no Telegram, citado pela agência TASS.
As autoridades de Vladivostok recomendaram aos pescadores que regressassem ao porto.
Japão baixa nível de alerta de tsunami após sismo de 7,6
Aagência meteorológica japonesabaixou o nível de alerta de tsunami de “elevado alerta de tsunami” para “alerta de tsunami”.
Ocentro de alerta de tsunamis no Pacifico, com base no Havai, afirma que a maior ameaça de tsunami “passou em grande parte”, avança a AFP.
SIC Notícias/Jornal Mira Online