23.5.2024 –
Passado uns dias da II Tournée da SIN+FONIA PELA PAZ em Portugal e das comemorações do 50º aniversário do 25 de Abril, chegou a hora de fazer uma análise dessas apresentações na Praça Marquês de Marialva em Cantanhede, no Centro de Artes e Espetáculos (CAE) – Fig. Foz e no Grupo Recreativo Vilaverdense em Vila Verde-Fig. Foz, nos dias 24, 25 e 27 de Abril, respectivamente.
É do conhecimento que a obra musical foi escrita para angariação de fundos para instituições ligadas à música, às artes, cultura e à saúde de todo o mundo, podendo afirmar que constituiu um êxito, conforme as palavras do compositor grego Makris Charalmpos: foi um “grito musical contra a guerra”. Esta frase traduz o sentimento geral de todos os intervenientes, os quais puderam “sentir” a programação efectuada, a musicalidade apresentada pelas Bandas de Lares, de Santana, o carinho do público e a hospitalidade portuguesa. Além da execução da referida sinfonia, houve ainda oportunidade dos compositores dirigiram outras obras relacionadas com revoluções e acontecimentos que marcaram a libertação e opressão dos povos dos seus países, escritas e estreadas nesse concerto, onde se inclui o maestro Cristiano Barros, os cantantes Diogo Pinto de Portugal e Carolina Morán do México e seu marido José Perales que também dirigiu alguns temas do seu país, os quais puderam demonstrar os seus dotes artísticos.
Além da estadia e guarida ter sido em minha casa, as “gentes” de Lares e de Santana estiveram ao seu melhor nível, tendo esse acolhimento sido bem demonstrado também pelas Juntas de Freguesias de Ançã, Ferreira-a-Nova, Vila Verde e Câmara Municipal de Cantanhede, locais esses onde fomos oficialmente recebidos, sendo que se regista a forma amável, simpática e solidária de todas as personalidades responsáveis das entidades já referidas.
Se a apresentação dos quatro andamentos da SIN+FONIA PELA PAZ e outro repertório apresentado em concerto constituiu um sucesso, toda a programação cultural subjacente que estava prevista foi cumprida, sendo de registar a forma sempre muito cordial e amável como fomos sendo recebidos.
Os diversos locais visitados em Coimbra foram a Universidade de Coimbra e o Mosteiro de Santa Clara-a-Nova, na Figueira da Foz foram as praias da cidade e de Buarcos, em Cantanhede os Paços do concelho, a Biblioteca Municipal e a Capela da Varziela, em Ançã a Junta de Freguesia e outros lugares emblemáticos da Vila, em Santana além das instalações da Banda de Música e da Junta, algumas artérias do lugar e a sua Capela, em Vila Verde as instalações da sua Junta e outras belíssimas vistas, em Lares as instalações da sua Banda de Música e do Centro interpretativo, contribuindo para que os compositores Francisco de Espanha J. Rosal Nadales, sua esposa e filho, de Itália Ilio Volante e sua esposa e do México José Perales, esposa e filha, levassem consigo alguns “clichés” de Portugal, mormente da região centro, cujas visitadas foram guiadas pelo anfitrião português Francisco M. Relva Pereira.
Esta “epopeia” musical constituiu mais um momento único no mundo, visto que à distância, os quatro compositores escreveram a obra referida, ficando a promessa de brevemente ser estreada em Portugal além da “Sinfonia da Esperança”, outras obras inéditas, cujos objectivos caritativos serão os mesmos das obras já escritas pelos compositores da “Musica Pro Populo”.
Finalmente, agradece-se a todos os que de uma forma ou outra, ajudaram na execução da obra musical já citada, ficando em embrião outras obras musicais a serem escritas e apresentadas no Município de Cantanhede, cujo repto foi lançado aquando da recepção aos compositores europeus da “Musica pro Populo” no Salão Nobre do Município referido e também na Junta de Freguesia de Ançã.
Francisco M. Relva Pereira – Compositor Português