15.6.2023 –
No próximo sábado, dia 17 de junho, diversos momentos culturais irão decorrer na Biblioteca Municipal João Grave, em Vagos.
Pelas 11h00 a Biblioteca acolhe a apresentação do livro de poesia “A Palavra e o Fogo” e a apresentação ao público da exposição “Resgatar a Água”, ambos da autoria de Conceição Oliveira. A exposição ficará patente na biblioteca municipal a partir de 17 de junho, de segunda a sexta-feira, das 10h00 às 12h30 e das 14h00 às 18h00 e aos sábados das 10h00 às 13h00.
Ainda, pelas 17h00, decorrerá a apresentação do livro “Do Giz ao 3D Studio – A Arquitetura do Consenso “, da autoria de João Carlos Sarabando.
A entrada, para estas iniciativas, é livre.
Sobre Conceição Oliveira:
Conceição (Maia Rocha de) Oliveira, nasceu em Aveiro, onde reside. Frequentou Línguas e Literaturas Modernas na Universidade de Coimbra. Licenciou-se em Línguas e Literaturas — Português e Francês, pela Universidade de Aveiro. Exerceu docência. Apaixonada pelas artes e pela escrita, tem diversas publicações, de entre as quais se destacam “Labirinto de Palavras”; “Da Raiz (transparências)”; “Coar Areia – joeirar o mar”; “A Palavra e o Fogo” – POÉTICA; “Tempo Sem Horas”; “Contos Pródigos (e outros, vadios)” – CONTO; “Ramiro e o Moliceiro – entre a Ria e o palheiro”; “A ostra Sostra e o mexilhão Molengão” – (Infantojuvenil).
“A Palavra e o Fogo” assenta numa escrita de inquietação (concebida e macerada na sequência dos incêndios catastróficos de Pedrógão), e que vem à luz em tempos incertos e conturbados pela degradação ambiental — que uma guerra veio piorar. Trabalhada durante a pandemia, é uma escrita sofrida, um grito de revolta e, se quisermos, um apelo à sensibilidade de cada um de nós, no sentido de amarmos e respeitarmos a herança ancestral, agredida sistematicamente e em direção ao precipício, caminho de não retorno. (…) Uma escrita simples e suave — onde mergulha a raiz de uma ‘pedagogia’ despretensiosa, trazendo à superfície mensagens de alerta e de esperança.
Por sua vez a Exposição “Resgatar a Água” retrata a temática abordado no livro “A Palavra e o Fogo”».
Sobre João Carlos Sarabando:
João Carlos Francisco Sarabando, arquiteto pela ESBAP, nascido na aldeia de Lombomeão, freguesia do concelho de Vagos. Cedo começou a andar com cotos de Giz no bolso dos calções… A saborear o fel, mas também o mel de andar atras de Sonhos. Depois de muito esquissar, acabou a arquitetar projetos em 3d Studio… A Desenhar histórias e memórias em gatafunhos.
“Do Giz ao 3D Studio “– “Só existem três formas de projetar arquitetura: por ditadura, apenas ao alcance dos génios, dos que tudo sabem e de cujas obras-primas, para não se ser ostracizado, ninguém deve discordar; por prostituição, praticada por arquitetos que tudo projetam… desde que lhe paguem; por consenso, concretizável, desde que os princípios e critérios do arquiteto se harmonizem com os do cliente.”
De salientar que, para além da atual obra, João Carlos Sarabando foi autor da obra “Lumião”, “O Mundo Quadrado”, “A Volta ao Mundo”, “Vagos, suas gentes e a casa bioclimática”, entre outras.