Com a diminuição do número de novas infeções e o alívio da pressão nos hospitais, a Alemanha pondera suavizar as restrições contra a Covid-19. A medida está a ser avaliada mas depende da taxa de vacinação e do grau de circulação das novas variantes do vírus.
A chanceler alemã sublinha que o pico da segunda vaga já passou e que agora é “preciso aguentar um pouco mais”. Angela Merkel lembra que “haverá cada vez mais vacinados e que o fardo sobre os hospitais será em breve reduzido porque os idosos já não ficarão tão doentes”. Merkel fala de uma luz ao fundo do túnel, mas insiste que o país vive um momento “incrivelmente difícil”.
França
O governo francês não prevê, para já, nem a diminuição das restrições nem um novo confinamento geral. O primeiro-ministro já garantiu que todos os que quiserem ser vacinados vão receber a vacina até ao final do Verão.
A França é um dos vários países europeus que não recomenda a vacina da AstraZeneca a pessoas com mais de 65 anos. A decisão é provisória e surge por causa de uma alegada falta de dados sobre a eficácia do fármaco nesta faixa etária.
Sobre o plano de vacinação, o presidente alerta para o perigo de “vacinas não adequadas”. Emmanuel Macron já falou sobre a “falta de transparência” da vacina chinesa. Disse que não tem qualquer informação sobre o fármaco e que “a médio e longo prazo, é quase certo que se a vacina não for apropriada, vai facilitar o aparecimento de novas variantes” em vez de ajudar a combater a pandemia.
Reino Unido
O Reino Unido continua um passo à frente dos estados-membros da União Europeia no que diz respeito à vacinação contra a Covid-19. Na luta contra a pandemia, o governo de Londres deve endurecer a quarentena para quem chega ao país. Em breve, alguns viajantes poderão ser confinados em hotéis.
Matt Hancock, o ministro da Saúde britânico, sublinha que, neste momento, o mais importante “é viajar apenas quando é inevitável e garantir que quem chega ao país fica isolado durante 10 dias”.
Esta quinta-feira, o Ministério da Saúde do Reino Unido anunciou que um estudo financiado pelo governo vai investigar a possibilidade de misturar diferentes tipos de vacinas entre a primeira e a segunda dose. O objetivo é comparar a resposta imunitária com o método recomendado pelas farmacêuticas.
Com Euronews