Raul Almeida apresentou candidatura ao Turismo Centro de Portugal

19.6.2023 –

Apresentação teve lugar em hotel de Aveiro e muitos apoiantes quiseram estar presentes para dar força à candidatura do (ainda) autarca de Mira.

Sala repleta, incluindo Presidentes de Câmaras Municipais de Concelhos como Anadia, Aveiro, Cantanhede, Guarda ou Vagos. Personalidades, cujas amizades foram sendo cultivadas desde antes e durante o seu consulado em Mira, marcaram presença e ouviram Ribau Esteves e Pedro Machado, Presidente da Câmara de Aveiro e candidato à Assembleia Geral do Turismo do Centro respectivamente, elencarem os motivos pelos quais esperam ver Raul Almeida como próximo presidente de uma entidade vocacionada para fazer crescer “a marca que é, hoje, reconhecida e respeitada, ou seja, o Cento de Portugal”.

Se Ribau Esteves destacou a importância de Raul Almeida “liderar o reforço da fortaleza daquilo que tem sido feito na região”, já Pedro Machado, o ainda Presidente do Turismo do Centro salientou que, sob o seu comando, “fizemos da diversidade o nosso maior ativo” embora reconhecesse que “nem sempre foi fácil chegarmos até aqui… houve altos e baixos” desejando ao autarca mirense que “tenha o maior sucesso”, ao encerrar seu discurso.

A vez da voz de Raul Almeida

Existe um “Antes de Pedro Machado e um Depois de Pedro Machado”. Foi assim que Raul Almeida começou seu discurso, elogiando o trabalho desenvolvido até ao momento não deixando de referenciar que considera “possuir  características para levar o “navio” a bom porto”.

Garantindo acreditar na equipa que espera poder liderar após a contagem dos votos, não deixou de referenciar a equipa por si escolhida e comandada na Câmara Municipal de Mira, deixando no ar a garantia de que, ao saber escolher os nomes, já está a dar um passo em direção ao sucesso do seu projeto.

De maneira mais direta e concreta, Raul Almeida enumerou as “seis pedras-basilares” para o mandato a que se propõe realizar. São elas:

  • “Eu e a minha equipa queremos prosseguir o objetivo de consolidar a marca turística Centro de Portugal e os seus produtos-âncora. A região sairá a ganhar com uma relação mais estreita entre a Entidade Regional e os operadores privados e públicos”;
  • “Assumir decisivamente o Centro de Portugal como um destino turístico sustentável, acessível e inteligente. É fundamental a implementação de estratégias que visam a operacionalização do Plano de Turismo Sustentável e a criação de condições de acessibilidade, tanto física como comunicacional”;
  • Dedicar muita atenção à escassez de trabalhadores, qualificados e não só, na atividade turística. Para tal, vamos apostar na capacitação, captação e retenção dos recursos humanos, ativos indispensáveis para que os empresários possam prestar os serviços de qualidade a que habituaram os visitantes”;
  • “Assegurar a articulação e a colaboração com os principais stakeholders nacionais e regionais do setor. Para esse propósito, queremos manter um diálogo permanente com as entidades nacionais (…) de forma a garantir complementaridade entre as diversas iniciativas, investimentos e estratégias”;
  • “Queremos ser interlocutores indispensáveis no processo de operacionalização dos investimentos a realizar nos próximos anos, nomeadamente no quadro de apoio do Centro 2030 para o Turismo. Para isso, pretendemos trabalhar de forma próxima e articulada com a CCDRC, na definição de um referencial estratégico para os investimentos a concretizar no contexto dos instrumentos financeiros previstos”;
  • “Quero salientar a necessidade de monitorizar e avaliar a atividade turística de forma mais eficaz. Temos de conhecer melhor, para podermos decidir melhor. Para isso, pretendemos dar todo o apoio possível ao Observatório de Turismo do Centro de Portugal, apostando de forma decisiva na sua continuidade e, mais do que isso, aprimorar os seus processos de trabalho e integrar parcerias estratégicas com outras entidades públicas e privadas, de forma a tornar mais eficaz esta monitorização e avaliação”.

Candidato-me com três propósitos muito simples: manter o Centro de Portugal na linha da frente do crescimento turístico nacional; proporcionar a quem nos visita cada vez mais motivos para quererem voltar, ano após ano; e garantir aos empresários, que fazem do turismo uma opção de vida, todas as condições para que o seu esforço dê os frutos devidos”.

(Raul Almeida)

Afirmando, por fim, acreditar “na capacidade da nossa região para continuar a crescer”,  deixou claro que sente-se capaz de “ajudar este imenso território a desenvolver-se, desde a Praia de Mira até Vilar Formoso, de Idanha-a-Nova a Torres Vedras, da Lagoa de Óbidos à Serra da Estrela”. Mais, deixou claro que crê “na resiliência e na criatividade dos empresários, na capacidade de realização dos autarcas, na energia e solidariedade das associações. Acredito em Aveiro, em Coimbra e em Leiria. Acredito em Viseu, na Guarda e em Castelo Branco. Acredito no Médio Tejo e no Oeste”… em suma, Raul Almeida deixou bem claro que acredita, “no Centro de Portugal”. E que, “este é o momento de contar com todos!”

Jornal Mira Online

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