18.02.2025 –
Município define normas relativas à construção e reabilitação urbana nas aldeias da Serra de Sicó
Estabelecer disposições normativas para a arquitetura e para o desenho do espaço público verde e de utilização coletiva de seis aldeias de natureza serrana do concelho, é o objetivo principal do regulamento aprovado pela Câmara Municipal de Pombal. O documento prevê o reforço da salvaguarda, reabilitação e desenvolvimento da cultura arquitetónica e urbanística local.
Concretizando uma pretensão municipal, o documento traduz-se num instrumento para a proteção, conservação, reabilitação e reinterpretação das aldeias serranas por forma a preservar o património cultural e construído de tipologia tradicional, quer no que diz respeito aos pormenores arquitetónicos e de conjunto, quer na sua dimensão urbanística que compreende o enquadramento na envolvente e o espaço público.
O regulamento promove, entre outros aspetos, recuperar o parque habitacional e fomentar a participação e/ou estabelecimento permanente de agentes sociais, culturais e económicos, nomeadamente através do incentivo à criação de equipamentos de apoio e de estímulo à promoção e aplicação dos valores patrimoniais, bem como incentivar uma estratégia evolucionária a par da conservação da matriz original que qualifica as áreas de intervenção,
para moderar ou a impossibilitar a descaraterização da imagem urbana e também a da sua relação com a paisagem rural confinante.
As normas agora aprovadas abrangem as aldeias serranas de Arroteia e Vale (freguesia de Pombal), Poios, Ereiras e Pousadas Vedras (freguesia de Redinha), Chão de Ulmeiro (freguesias de Vila Cã e Pombal),
O presidente da Câmara Municipal de Pombal, releva a importância da aprovação do regulamento que tem como “objetivo valorizar aquilo que é o património cultural que temos nas nossas aldeias serranas, porque temos um tesouro, que é o maciço calcário de Sicó em Pombal que é partilhado com outros municípios na área da associação Terras de Sicó.”
Pedro Pimpão considera que esta iniciativa “é uma forma de atrair pessoas”, porque as aldeias históricas “estão a ser muito requisitadas por investidores na área do turismo, nomeadamente alojamento local e outras áreas”.