Carros queimados e janelas partidas são as provas visíveis dos motins na cidade de Malmo.
A agitação social seguiu-se a um anúncio feito por Rasmus Paludan, um político de extrema-direita sueco-dinamarquês, conhecido por declarações racistas, que iria queimar exemplares do Corão, como já fez no passado. Muitas pessoas ficaram chocadas com a violência que o anúncio provocou.
De acordo com a polícia da Suécia, aproximadamente 200 pessoas participaram nos protestos, que tiveram em várias cidades suecas que deram conta de mais de duas dezenas de detenções.
Em Teerão, a capital do Irão, teve lugar uma demonstração contra a queima do Corão e a islamofobia, em frente à embaixada sueca. O Ministério dos Negócios Estrangeiros iraniano exigiu uma resposta adequada da Suécia aos acontecimentos dos últimos dias.
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