Objetivo foi “aliviar a pressão” no hospital e tentar reduzir “os tempos de espera”.
Um “pico de afluência” de doentes com Covid-19 ao Hospital dos Covões, na terça-feira, originou o encaminhamento excecional de algumas ambulâncias para a urgência dos Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC).
Uma fonte da administração do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) adiantou que se tratou de uma medida pontual “para aliviar a pressão” no Hospital Geral (HG), mais conhecido por Hospital dos Covões, e “agilizar os tempos de espera” nesta unidade de saúde.
A meio da tarde de terça-feira, “houve uma grande concentração de doentes” na urgência do polo do CHUC nos Covões, na margem esquerda do rio Mondego, e “algumas ambulâncias foram desviadas” do HG para os HUC.
“Esse pico de afluência verificou-se durante a tarde, a partir das 15h00”, afirmou a mesma fonte do CHUC, a cuja administração preside Carlos Santos.
Explicou ainda, por exemplo, que, nestes casos, “é preciso dar altas para que se alivie o hospital” e para que os doentes que chegam “possam ser internados”.
Após o início da pandemia em Portugal, em março de 2020, o HG foi escolhido pelo Ministério da Saúde como “hospital de referência para a urgência respiratória”, assumindo um papel central no combate à Covid-19 na região Centro.
“Para minimizar” o aumento da procura da urgência dos Covões, na terça-feira, foram encaminhados alguns doentes para os HUC, polo central do Centro Hospitalar que recebe “doentes de todas as patologias”, incluindo uma parte dos afetados pela Covid-19.
Aquela fonte frisou que “o CHUC é só um hospital, mas com vários polos”.
Esta quarta-feira, tanto nos HUC como nos Covões, “tem estado tudo dentro da normalidade”, quanto ao atendimento de doentes com covid-19 e demais patologias.
Segundo dados da administração do CHUC, para um total de 1.215 camas disponíveis nos dois polos, a taxa de ocupação por doentes com Covid-19 rondava os 40%, na terça-feira.
Estavam internadas 363 pessoas afetadas pelo novo coronavírus, o que corresponde a uma utilização de 99% das 368 camas reservadas à doença, no HG e nos HUC.
Lusa