Pelos menos 477 crianças morreram desde o início da guerra na Ucrânia

30.4.2023 –

Pelos menos 477 crianças morreram desde o início da guerra. Os dados foram avançados pela Procuradoria-geral da Ucrânia. O número aumentou depois do ataque desta sexta-feira a um prédio residencial em Uman, que matou 23 pessoas, incluindo seis crianças. Segundo dados das autoridades ucranianas, mais de 955 crianças ficaram feridas no conflito.

O Presidente ucraniano já se pronunciou sobre o ataque a um prédio residencial em Uman. Volodymyr Zelensky considera que quem prepara ataques com mísseis é cúmplice de assassinato e deve ser responsabilizado o mais rápido possível.

Este sábado, o Presidente ucraniano disse também que mais de 90% de Mariupol foi destruída no último ano pelas forças russas que tomaram a cidade nas margens do Mar de Azov.

Viviam ali quase meio milhão de pessoas e agora, praticamente, não há casas intactas”, anunciou Zelensky numa mensagem publicada nas suas redes sociais, juntamente com um vídeo no qual compara imagens de satélite de 2021 com outras imagens deste ano.

As imagens, obtidas através do Google Maps depois de o site ter atualizado as suas imagens de Mariupol pela primeira vez desde o início da invasão russa, mostram blocos inteiros de edifícios que têm vindo a desaparecer desde meados de março do ano passado.

O Estado terrorista russo fez tudo o que pôde para destruir esta cidade. Mais de 90% de Mariupol foi destruída”, concluiu Zelensky na sua mensagem.

Depois de um cerco de meses, as últimas forças ucranianas que se mantinham na cidade da região de Donetsk, parcialmente anexada pela Rússia, entregaram as suas armas em 20 de maio do ano passado.

ataque russo à Ucrânia começou há mais de um ano, sendo que os bombardeamentos ocorridos na madrugada de sexta-feira já foram considerados os piores dos últimos dois meses, tendo atingido várias zonas residenciais de cidades no centro e no sul do país.

Para a Comissão Europeia, estes últimos bombardeamentos são crimes de guerra e por isso “não haverá impunidade” para os envolvidos.

SIC Notícias