Com um universo de cerca de 2.500 crianças, a testagem massiva levada a cabo pelo Município de Oliveira do Bairro incluiu 12 escolas do pré-escolar ao 3º ciclo e 7 instituições com ensino pré-escolar, nas quais não foi identificado nenhum caso positivo.
Apesar de o Governo ter assegurado a realização dos testes rápidos de antigénio aos alunos do ensino secundário, o Município de Oliveira do Bairro considerou ser importante testar todas as crianças do concelho. Para que todo o processo fosse realizado com a máxima segurança e de uma forma não invasiva, a autarquia adicionou testes de saliva para testar todas as crianças, incluindo as de tenra idade, para as quais o processo de testagem por zaragatoa não é facilmente tolerado. Segundo Duarte Novo, Presidente da Câmara Municipal de Oliveira “o desconfinamento seguro e eficaz é aquele que é acompanhado de uma testagem massiva, de modo a evitar focos de contágio e quebrar cadeias de infeção. Apesar dos constrangimentos económicos que todos vivemos, consideramos que o investimento de 45 mil euros efetuado pela autarquia em testagem, foi muito importante para garantir alguma segurança às crianças e respetivas famílias que começam a desconfinar”.
O processo de testagem massiva acompanhou a estratégia de desconfinamento traçada pela tutela, a qual foi iniciado em março com a abertura do ensino pré-escolar e do 1º ciclo e finalizada agora com o regresso do 2º e 3º ciclo às aulas presenciais, após o período da Páscoa.
Para a testagem às crianças do pré-escolar ao 3.º ciclo, a autarquia apostou nos testes de saliva, tendo sido uma das primeiras autarquias a utilizar esta solução que já é amplamente utilizada em vários países em regime de uso profissional e, recentemente, autorizada na Alemanha em regime de autoteste e venda livre.
Questionada sobre a possibilidade de vir a repetir o processo de testagem, Lília Ana Águas, Vereadora da Educação e Saúde, revela que “sempre que necessário, voltaremos a testar as crianças. O importante é que todos se sintam seguros, tanto as crianças como as respetivas famílias”.
Imagem: Jornal da Bairrada