“O Natal é quando o homem quer” – e, que ele queira sempre!

Foi ali, na Biblioteca Municipal de Mira, que o Concelho de o pontapé inicial nas festividades de Natal, em finais de Novembro.

Ali, no momento em que a Tertúlia aconteceu, o tal espírito de Natal começou a se fazer presente. Ali, passou-se um bom tempo, aconchegante, na fria noite que se fazia lá fora…

Foram textos curtos, poemas, canções que variaram do POP ao Fado, passando pela belíssima homenagem feita por Mestre Alcino Clemente ao seu neto, o homenageado da noite, Tomás Travelho, um tímido e talentoso jovem mirense que ousou sonhar e acabou por vencer o Concurso Nacional de Leitura!

Tal como merecia, aquele espaço cultural recebeu excelente público que aplaudiu cada acorde musical e deleitou-se a cada leitura… uma nota digna de ser enfatizada em tempos onde estamos todos, cada vez mais virados para outras atividades, tantas vezes supérfluas!

O Pai Natal lá esteve, pois claro: trouxe, com ele, uma magia que encanta não somente meninos e meninas, mas também cada menino e cada menina que habita dentro de todos os adultos que teimam em não deixar morrer dentro de si, aquilo que já foram.

Dias depois, ele chegou num pequeno barco junto à Árvore de Natal que está instalada no centro da vila. Trouxe, com ele, mais um pouco daquilo que já fomos e que gostamos de ser. Chegou o Pai Natal e chegaram as prendas, os sorrisos e, de alguma forma, reeditou a fábula que a encanta-nos ao longo dos séculos.

Na Biblioteca ou, ali em frente, junto à Árvore, aconteceu o que todos os anos acontece, mas nunca nos cansa: veio o velhinho de barba branca e as palavras faladas ou cantadas que tocam fundo. Em ambos os locais, houve mais que uma simples tertúlia ou inauguração: houve o Natal que acontece no coração, que acalenta a alma e nos faz pensar como seria bom se o Natal fosse todos os dias…

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