Motorista português suspeito de violar duas jovens em Paris

Um português de 42 anos, motorista de veículos pesados, é o principal suspeito da violação de duas jovens, de 22 e 18 anos, em Paris, França. Está detido. Alegou que as vítimas eram prostitutas.

O suspeito foi indiciado, no passado dia 2 de Agosto, depois de ser detido, noticia o “Le Parisien”. Em causa estão duas violações: de uma estudante chinesa, de 22 anos, a 21 de Julho; e de uma aluna francesa, de 18 anos, a 17 de maio.

As violações ocorreram no Bois de Boulogne (Bosque de Bolonha), um grande parque público e uma das maiores áreas verdes de Paris.

O “Le Parisien” escreve que, a 21 de Julho, uma estudante chinesa de 22 anos foi atacada por um desconhecido quando caminhava no parque. O agressor empurrou-a para uma zona mais densa de vegetação e atacou-a antes de abusar sexualmente dela.

Perante a denúncia, os investigadores associaram este caso a outro anterior, ocorrido a 17 de maio, no mesmo local. Nessa altura, a vítima foi uma jovem francesa de 18 anos.

As duas vítimas tentaram defender-se e sofreram vários hematomas, além de um forte traumatismo psicológico, segundo fontes próximas de investigação.

Os investigadores tinham o ADN do atacante mas o mesmo não constava da base de dados nacional de agressores sexuais.

Através da recolha de testemunhos de quem esteve no parque nas horas precedentes aos ataques e pela análise das imagens de videovigilância foi possível identificarem um suspeito.

No passado dia 31 de Julho, o suspeito foi detido na sua residência e levado para as instalações policiais da avenida Bessières. Durante o interrogatório, o motorista português alegou que as duas relações foram consentidas. “Garantiu que as duas jovens eram prostitutas, o que é totalmente falso”, garante uma outra fonte citada pelo “Le Parisien”.

O homem permanece detido e os investigadores estão agora a tentar apurar se há outras vítimas. “Como o suspeito é motorista de pesados, suspeitamos que, de acordo com as suas deslocações, possam existir outras vítimas em França ou até mesmo no estrangeiro”, acrescentou a mesma fonte.

JN