O Presidente da Câmara de Lisboa participa, este domingo, numa cerimónia de homenagem aos portugueses e lusodescendentes vítimas dos atentados de 11 de Setembro de 2001.
O Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, está este domingo nos Estados Unidos para “honrar e lembrar” os portugueses e lusodescendentes que morreram no 11 de Setembro. O autarca português, acompanhado pela cônsul geral de Portugal em Nova Iorque, diz que a homenagem às vítimas do atentado e às suas famílias serve para lembrar a luta pela liberdade, pela democracia e pela tolerância.
“O mundo mudou para um mundo polarizado, de extremos. Aquilo que celebramos aqui é a moderação, a tolerância, o viver em conjunto. E, como Presidente de uma Câmara e de uma cidade tão diversa, uma cidade da multiculturalidade, estou a representar os lisboetas que dizem sim a essa tolerância, que dizem sim à democracia, mas que dizem sobretudo sim à liberdade nestes que são também os 50 anos do 25 de Abril”, referiu numa entrevista à SIC Notícias.
Foi em 2021, ano em que se assinalaram os 20 anos sobre o atentando, que o consulado português em Nova Iorque começou a organizar a cerimónia de homenagem aos portugueses e lusodescendentes vítimas dos atentados de 11 de Setembro de 2001. Nesse ano, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, esteve presente na homenagem.
De acordo com Luísa Pais Lowe, cônsul geral de Portugal em Nova Iorque, nos últimos anos a homenagem tem sido repetida porque “é importante honrar, tanto na perspetiva de serem nossos concidadãos que pereceram nos atentados, como também na perspetiva de agenda política global de manter a consciência de que é necessário prevenir e combater o terrorismos e a violência extrema”.
Cinco portugueses morreram nos atentados de 11 de Setembro de 2001, em Nova Iorque. Uns trabalhavam nas Torres Gémeas, outros estavam “no sítio errado à hora errada” e quase todos perderam a vida a ajudar outras pessoas.
SIC Notícias