Ministério Público está a investigar a Raríssimas desde o final de novembro

Inquérito está a correr termos no DIAP de Lisboa

O Ministério Público está a investigar a associação Raríssimas desde o final do passado mês de novembro, confirmou ao DN fonte da Procuradoria-Geral da República. O inquérito está a correr termos no Departamento de Investigação e Ação Penal de Lisboa, não tem arguidos constituídos e as investigações tiveram origem numa denúncia anónima, refere a mesma fonte.

A notícia de que o MP estava já a investigar a Raríssimas foi avançada esta segunda-feira pela edição online do Expresso.

A TVI divulgou no sábado uma reportagem sobre a gestão da associação Raríssimas, financiada por subsídios do Estado e donativos, revelando documentos que põem em causa a gestão financeira da instituição, nomeadamente da sua presidente, Paula Brito e Costa, que alegadamente terá usado o dinheiro em “compra de vestidos de alta-costura e gastos pessoais”.

Na reportagem, o ex-tesoureiro da instituição, Jorge Nunes, afirma que enviou uma carta em outubro pedindo a intervenção do ministro Vieira da Silva, que não obteve resposta.

O caso, diz a TVI, está já a ser investigado pela Polícia Judiciária.

A deputada Clara Marques Mendes defendeu que “é fundamental que o governo, que tem a tutela destas instituições, não permita que sejam criadas suspeições neste setor da atividade que desenvolve um papel fundamental no apoio à sociedade e aos mais frágeis da sociedade”.

A Raríssimas é instituição de solidariedade social que presta apoio a doentes mentais ou com doenças raras.

DN / Lusa