Mote de cada uma das viagens é sempre natureza, cultura e ir ao encontro de quem vive no interior.
Concertos, piqueniques, caminhadas, performances, 10 etapas, 10 fins de semana a explorar a região Centro. Miguel Vasco, da Destinature, associação que promove o projeto “Mapas Natureza” traça os pontos de passagem.
“Começamos em Sicó, Alvaiázere, depois Estrela Geopark, seguimos para Penela na Serra da Lousã, segue-se o Geopark Naturtejo, em Idanha-a-Nova; subiremos ao Caramulo no município de Vouzela; passaremos por Pampilhosa da Serra na serra do Açor. Numa última fase passaremos entre Torres Novas e Ourém na Serra D’Aire e Candeeiros; numa última fase do programa Malcata e Sabugal. Acabaremos no Vale do Côa e em outubro terminamos na Serra da Gardunha”.
O mote de cada uma das viagens é sempre natureza, cultura e ir ao encontro de quem vive no interior.
“Achamos que a partir das artes e cultura havia oportunidade para construir um momento em que à boleia da pandemia, em que os portugueses tiveram um pretexto para descobrir o interior do país, achamos que havia oportunidade de construir e aprofundar esse olhar e essa relação com um país ainda muito desconhecido. A partir daí apontamos o rumo das pontes desta região, num projeto que já envolve 12 municípios e em que o mote da arte e da cultura é pretexto para iniciar dialogo com as pessoas destes territórios de montanha e de paisagens naturais que são inspiradoras”.
Cada uma das etapas do Mapa Natureza apresenta propostas diferentes. “Temos duas atividades em destaque: o Pessoas-Mapas, um conjunto de 40 minidocumentários com pessoas de cada um dos sítios e num curto espaço de tempo cada documentário é um espaço de convocar memória, desejos, sonhos, preocupações que fazem parte das pessoas destes locais. Confrontamo-nos com a realidade destes territórios. Todos os documentários serão traduzidos em linguagem gestual. Histórias que se cruzam com outra atividade, a “Rostografia” que retrata caras e desejos dos habitantes dos territórios abrangidos”.
O programa conta ainda com espetáculos de música, instalações artísticas em espaços públicos… Mas com a natureza sempre presente.
“Através tanto de um piquenique comunitário em que partilhamos a companhia e de momentos de fruição de arte e cultura numa envolvente paisagística de grande beleza; juntamos ainda caminhadas pontuadas por momentos culturais que tanto podem ser uma encenação teatral, como interpretação da paisagem ou da biodiversidade, ou da geodiversidade”.
A primeira atividade, o primeiro ponto do mapa é visitado a 30 de julho, em Alvaiázere. “Nos jardins da Maça de Dona Maria, em Sicó, Alvaiázere. Será apresentada a primeira projeção do Pessoas-Mapas e o espetáculo de Paul Johnson, é algo que será um trabalho de descoberta e que resulta do encontro de artistas com a comunidade e associações locais”
Todas as atividades são ao ar livre, para participar basta aceder à página – mapas-natureza.pt
TSF