Maçã de Alcobaça: Brasil e Espanha são mercados em expansão

21.6.2023 –

Jornalistas e Importadores brasileiros e espanhóis visitaram  a região para conhecerem o terroir da  “única maçã do Atlântico”.

Dando continuidade à grande aposta que têm feito na internacionalização da “única maçã do Atlântico”, a APMA – Associação dos Produtores de Maçã de Alcobaça recebeu um grupo de jornalistas e importadores do Brasil e de Espanha para dar a conhecer o melhor que a região tem para oferecer. Na visita, que decorreu entre os dias 11 e 14 de junho, “o grupo teve a oportunidade de visitar a região, os pomares e as centrais fruteiras, mas também alguns lugares turisticamente emblemáticos de Lisboa, Nazaré e Óbidos. Tiveram, ainda, a oportunidade de degustar não só os diversos tipos de Maçã de Alcobaça como outros produtos que utilizam como ingrediente a Maçã de Alcobaça IGP” refere a APMA.

No âmbito do fomento da internacionalização, a Maçã de Alcobaça tem feito uma grande aposta no mercado brasileiro e pretende crescer no mercado espanhol. Esta visita integrou o “Projeto de Promoção da Maçã de Alcobaça em Mercados Externos”que pretende dar palco a “uma nova onda de sabor vinda de Portugal” oriunda da “única maçã do Atlântico”. Uma estratégia que a APMA considera “fundamental para contribuir para a valorização e diferenciação da Maçã de Alcobaça IGP, a única maçã com influência atlântica, fomentando as exportações e a inovação deste produto português, ao mesmo tempo que contribui para o aumento da competitividade e visibilidade internacional de Portugal”.

A MAÇÃ DE ALCOBAÇA É DIFERENTE E TEM UMA HISTÓRIA 

Oriunda do Oeste de Portugal, entre o Oceano Atlântico e as Serras de Candeeiros e de Montejunto, a Maçã de Alcobaça é produzida por um processo racional e controlado, com recurso a técnicas de bio-controlo e de fomento da biodiversidade, que garantem a elevada qualidade em sabor e nutrientes e, ao mesmo tempo, contribuem para o equilíbrio ambiental.

Este terroir especial propicia frutos ricos e concentrados, de inigualável carácter gustativo, difícil de encontrar na generalidade das maçãs europeias. Existem 9 variedades e as suas características são distintivas: têm uma coloração mais acentuada, um sabor agridoce mais intenso, um aroma fresco e uma elevada riqueza nutricional o que faz dela um ingrediente perfeito para ser consumido de diferentes formas: em fresco, em sobremesas, em compotas ou em licores. E é esta diferenciação aliada à história e tradição que justificaram que em 1994 a União Europeia a reconhecesse como IGP – Indicação Geográfica Protegida.

MAÇÃ DE ALCOBAÇA É CONSIDERADA UMA FILEIRA AGROALIMENTAR DIFERENCIADORA, INOVADORA, EVOLUÍDA E RECONHECIDA COMO A MAIS ORGANIZADA DO SETOR DAS FRUTAS E LEGUMES EM PORTUGAL 

Fundada em 2001, A APMA – Associação dos Produtores de Maçã de Alcobaça é a entidade gestora da Indicação Geográfica Protegida (IGP) “Maçã de Alcobaça” e detentora da Marca e imagem Coletiva. Constituída por 22 associados, empresas e organizações de produtores que produzem Maçã de Alcobaça IGP, tem como missão a promoção e valorização das maçãs qualificadas da região Oeste e como principais objetivos: regular e gerir a marca regional Maçã de Alcobaça IGP, diferenciar e evidenciar os principais valores e atributos, divulgar e promover a Maçã de Alcobaça, valorizar as maçãs e a atividade frutícola dos seus membros, estimular o consumo na perspetiva de hábitos de alimentação saudáveis e promover o associativismo e as parcerias entre os membros associados.

Recorde-se que a Maçã de Alcobaça é considerada uma fileira agroalimentar diferenciadora, inovadora, evoluída e reconhecida pelo mercado e instituições oficiais como a mais organizada do setor das frutas e legumes em Portugal. Um exemplo notável de percurso, de orientação, de estratégia produtiva e comercial e de afirmação positiva, que vive e pratica uma ruralidade moderna e responsável, baseado em muito e bom conhecimento técnico e científico e saber fazer secular.

O elevado nível de associativismo e a existência de variadíssimas estratégias coletivas e comuns, permitem praticar uma produção extremamente amiga do ambiente, tornando-a uma atividade que valoriza o território rural, o que atrai atualmente muitos novos empreendedores e jovens agricultores. Contribui, ainda, racionalmente para uma natureza regenerativa e bem cuidada e para a produção de alimentos de elevada qualidade, saudáveis e seguros.