Uma jornalista foi morta na Cisjordânia, esta quarta-feira, enquanto cobria uma incursão militar israelita no território.
Shireen Abu Akleh, repórter palestiniana conhecida por cobrir há décadas o conflito, trabalhava para o cana Al-Jazeera devidamente identificada quando foi baleada na cabeça.
A cadeia de televisão sediada no Qatar já condenou o homicídio, em comunicado e acusa Israel de ter premeditado o assassinato “a sangue frio”, numa “violação do direito internacional”.
Outros jornalistas no local ficaram feridos. Relatam que todos os repórteres presentes usavam o equipamento de proteção com identificação visível e tinham passado pelas tropas israelitas para que soubessem que estavam no local.
O primeiro-ministro de Israel já reagiu ao caso, Naftali Bennett diz que as acusações são infundadas e que “há uma grande probabilidade” de a jornalista ter sido morta por fogo palestiniano.
Euronews
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