JOÃO FACÃO: “Desistir, é palavra proibida no Touring”

Em 3 jornadas, o Touring tem 2 empates e 1 derrota, mas o mister zua deixa o mote: há 21 pontos em disputa e o Touring vai atrás deles como se não houvesse amanhã!

A pragmática equipa do Sourense veio a Mira conquistar aquilo que ninguém havia logrado ainda, nesta época: vencer o Touring.

O golo da vitória foi alcançado aos 55 minutos e, foi somente a partir desse momento que os visitantes criaram algum frisson, tendo disposto de duas oportunidades que podiam ter matado o jogo. Mas, a bem da verdade, as várias oportunidades de golo da primeira metade podiam ter catapultado os da casa para um resultado bem diferente.

Como quem não marca, sujeita-se a sofrer, o Touring acabou por ser punido por um penalty – que existiu – mas, bem pode queixar-se de, pelo menos dois que não foram marcados a seu favor. A arbitragem conimbricense anda pela rua da amargura e neste domingo, foi a vez de Jorge Martins cometer a proeza de fazer outro trabalho muito abaixo da crítica… coisa já bastante habitual, pois claro!

Touring e Sourense bem podem dizer que ambos foram prejudicados por pequenos errinhos erros maiores de um árbitro que não esteve a altura da qualidade de ambos os conjuntos. Dois penaltys não são coisa sem importância e, não bastasse a nítida falta de competência, ainda existiram minutos e mais minutos disperdiçados durante o jogo, com faltinhas que árbitro algum marca na Inglaterra ou na Alemanha para, no fim, como corolário… dar quatro minutos de desconto!

Fica, então, a nítida sensação de que, quando se encontrarem em Soure na segunda volta, ambos os conjuntos irão oferecer um espetáculo melhor que o deste domingo pois, ambos sabem que podem e devem, fazer mais e melhor e o tempo de jogo ficou muito a dever à plateia presente

Sourense, ao alcançar 6 pontos em 9, matematicamente falando, está em melhores condições para sonhar com a subida mas, os praianos vão dar o litro para levar a bom porto o sonho da subida.

Há muito por disputar. Aguardemos o que reserva o futuro…

De realçar, também, o excelente público presente no Municipal de Mira.

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TOURING:

CAMBRAIA, LUÍS CUCO, TELMO, CAROLA, SAMUEL, NENÊ, LUCAS, JANICAS, SERGINHO, VERÍSSIMO e JOÃO VIEGAS (C). Jogaram, ainda: BRUNO, DANILO, LUÍS RODRIGUES, EMANUEL e VITINHO

TREINADOR: JOÃO FACÃO

SOURENSE:

VASCO, TIAGO CARDOSO (C), PACHECO, ZECA, XUNA, CAETANO, PAULO QUARESMA, SIMÃO, CADÚ, DIOGO RIBEIRO, SANÉ. Jogaram, ainda: CARLITOS, FÁBIO e JOÃO COSTA.

TREINADOR: JOÃO QUARESMA

ARBITRAGEM:

JORGE MARTINS (2), LUÍS SANTOS (3) e DANIEL SANTOS (4)

ADMOESTAÇÕES:

EMANUEL, ZECA e JOÃO COSTA (AMARELOS)

GOLO:

0 X 1 – 55 MIN. – PAULO QUARESMA (PENALTY)

POSITIVO:

  • CADU – EXCELENTE JOGADOR (O MELHOR EM CAMPO)
  • LUCAS e NENÊ – INCANSÁVEIS BATALHADORES
  • ORGANIZAÇÃO TÁTICA DO SOURENSE – TEM, SEGURAMENTE, A MÃO DO TREINADOR

PALAVRA DO “MISTER”

  • Paulo Quaresma era, claro, um homem feliz no final do encontro, mas deixou claro que “sabíamos que este jogo seria muito difícil. Havíamos empatado aqui e em Soure e, para além disso, o Touring é uma equipa muito forte em casa, tanto é que esta foi a primeira derrota deles”. Garantindo que o campeonato “vai ser até ao fim, com todas as equipas a darem o melhor de si” o treinador sourense garantiu que “trabalhamos semana após semana para melhorar” e reiterou que “tudo está em aberto até a última jornada!”
  • Quanto a João Facão, deixou transparecer pelo seu semblante que, se pudesse, o próximo jogo era já amanhã, para procurar retomar o caminho das vitórias o quanto antes. Visivelmente agastado com a arbitragem do jogo, não quis respaldar-se nesse tópico para comentar a derrota, mas não deixou de referir que “quatro minutos de descontos em tanto tempo parado é, no mínimo, um absurdo!”. Para o treinador do Touring, a sua equipa dispôs de “3 ou 4 oportunidades claríssimas na primeira parte contra nenhuma deles”. Admitiu, porém, “ter feito uma mudança no sistema de jogo na segunda parte, pressionando mais a frente, procurando marcar o golo que nos colocasse na frente do marcador, mas o penalty… bem, existiu, foi marcado e convertido… só tenho pena de, nos últimos instantes do encontro, ter acontecido um penalty a nosso favor, o árbitro ter levado o apito à boca e, não o tenha assinalado!” Por fim, João Facão deixa um alerta à concorrência: “Nunca imaginei estar nesta posição no atual momento mas o trabalho, tenho a certeza, dará frutos e posso dizer que acredito muito que… quem ri por último, ri melhor!”