Todas as cores, vários tamanhos e muito perfume. Todas as espécies não caberiam nas salas da Estufa Tropical do Jardim Botânico da Universidade de Coimbra. “Temos cerca de 28 a 30 mil espécies naturais e muitas mais manipuladas em laboratório, são centenas de milhar.” A Presidente da Associação de Orquidofilia é colecionadora há mais de 50 anos, uma “orquidoida”, como a ouvimos dizer.
Graziela Meister sempre gostou de orquídeas. Há 54 anos, quando se casou, em vez do tradicional ramo de laranjeira, levou uma orquídea e, desde então, a casa sempre teve ao parapeito exemplares desta planta inesgotável na sua diversidade. Hoje é guardiã de dois mil exemplares “Uma estufa, um jardim de inverno no sótão, e espalhadas pela casa.” A alma do colecionador de orquídeas é insatisfeita perante a variedade que existe, “falta sempre uma e outra”.
Quando chegou à Associação Portuguesa, não eram nem meia centena de associados, hoje são mais de 600, alguns deles presentes durante o fim de semana na primeira edição da Exposição Internacional de Orquídeas de Coimbra. E porque o Jardim Botânico celebra 250 anos, Graziela Meister fala de uma exposição “ainda mais especial”. A idade e a beleza mostram-se em todo o seu esplendor: “Um jardim não é um pavilhão, aqui as orquídeas estão em casa.”
A entrada custa três euros e as portas da Estufa Tropical do Jardim Botânico abrem das 15h00 às 19h00 esta sexta-feira. Sábado e domingo a partir das 10h00.
TSF ( Teresa Dias Mendes)