Em declarações à RTP3, Paulo Paço, presidente da Associação Nacional Técnica de Emergência Médica, destaca que a situação já era complicada mesmo antes do acidente com um helicóptero em Mondim de Basto.
Só dois helicópteros do país trabalham durante o dia e durante a noite. Agora, depois do acidente em Mondim de Basto, na segunda-feira, há apenas um aparelho a trabalhar 24 horas por dia em todo o país.
Esse helicóptero está baseado em Loulé e é o único que está em condições de voar 24 horas por dia. O que sofreu o acidente na segunda-feira também voava 24 horas e estava baseado em Macedo de Cavaleiros.
Há ainda dois helicópteros com base em Viseu e em Évora, mas só trabalham 12 horas diurnas.
Paulo Paço, presidente da Associação Nacional Técnica de Emergência Médica, destaca que o país tinha quatro helicópteros disponíveis durante as 24 horas do dia, mas que a situação foi alterada após o estabelecimento de um novo protocolo com a Avincis.
De acordo com o responsável, é pago um valor “exponencialmente” superior ao que era pago anteriormente, mas o serviço foi reduzido de quatro para duas aeronaves a operar durante 24 horas em todo o país.
A situação “coloca em causa um socorro atempado a todas as vítimas em qualquer ponto do país”.
Fonte: RTP Notícias