HENRIQUE OLIVEIRA: “Não estava à espera do convite mas, aceitei na hora!”

15.8.2023 –

A partir desta época, para além de treinador dos seniores do Domus Nostra, Henrique Oliveira assume o cargo de coordenador de toda a estrutura de futsal do clube. Uma ascenção que significa o enorme reconhecimento que a Direção tem pela sua pessoa, para além da capacidade do seu método de trabalho.

Os planos

Henrique começa a conversa, por afirmar que “não estava minimamente à espera do convite que a Direção me fez, mas aceitei na hora!” porque acredita no que faz, acredita nas pessoas e acredita que o Domus Nostra tem um enorme potencial, ainda, por atingir.

“Somente mais tarde, já em casa, é que começaram a vir as ideias e elas estão, continuamente, a aparecer” , confessa o treinador/coordenador que sente-se “honrado” com o convite, mas sabedor de que “há muito caminho por seguir, muitas coisas por fazer, muitos objetivos que iremos colocando e tentando cumprir ao logo das próximas épocas, num processo de constante engajamento entre toda a comunidade “Domus” que merece de todos nós, o máximo dos máximos empenhos, pois nunca nos regateiam apoio nas horas boas e, muito menos nas menos boas!”, diz.

Garantindo já ter algumas ideias gerais “alinhavadas” o coordenador quer, a partir de agora, “criar uma linha de pensamento entre a formação, toda a competição e os seniores, adaptada a cada faixa etária, é óbvio, mas direcionada a um objetivo comum, que é o de inserir, desde os mais novos até à equipa principal, uma metodologia que resulte num elo de ligação entre todos” e que possam construir, desde a base até ao topo da pirâmide, um pensamento comum aos diversos escalões.

Mas, tudo isso tem de acontecer de maneira prática, objetiva, com resultados visíveis na pontuação nos diversos campeonatos e no aproveitamento máximo de cada ser humano que faça parte de todos os elencos. “O que queremos é formar mais e melhor, nas duas vertentes em que qualquer clube deve ter em conta: o desporto e o cidadão”,  pois Henrique Oliveira tem em mente que é “preciso que tiremos as máximas potencialidades dos nossos meninos, dentro e fora do campo de jogo”. Por isso, garante, “as ideias já estão a ser discutidas com os diversos elementos da Direção” com o objetivo de serem alinhavadas as arestas, encontrando em cada uma delas, “um denominador comum”.

sua equipa

Para a fase final da entrevista, ficou a equipa sénior, que é dirigida, não pelo coordenador, mas pelo treinador Henrique Oliveira.

Assumindo ter “faltado alguma coisa na época passada”, ele espera encontrar, na próxima, “aquilo que nos faltou… pois, batemo-nos contra qualquer equipa mas, em alguns jogos, perdíamos concentração, uma bola não entrava e, logo de seguida, levávamos um golo… essas coisas das emoções são muito difíceis de controlar, mas acredito que estaremos mais preparados para esse desafio mental, em 2023/2024”. Henrique crê que o trabalho mental “também é necessário ser feito nas camadas mais jovens pois, é com o aprender a controlar as emoções, que muitas vezes se ganham os jogos!”.

Com 5 entradas confirmadas (4 dos campeonatos de Aveiro e 1 dos de Coimbra) e com a saída confirmada de um elemento que era preponderante no esquema dos jogos (Daniel Campolargo) foi necessário “buscar jogadores com mais experiência nessas andanças, visto que a nossa média de idade é bastante baixa” e é nessa mescla de irreverência e experiência que se apoiará o futsal sénior numa época em que a concorrência ao ambicionado título será, seguramente, muito grande.

“Queremos estar na luta até ao fim!” sonha o treinador de uma equipa com naturais ambições. Para ele, “serrmos campeões seria a cereja no topo do bolo mas, estar entre os quatro primeiros classificados é, por agora, o objetivo que podemos traçar… depois, quando a bola rolar e os jogos acontecerem, serão os números da classificação que irão nos dar o real conhecimento daquilo que poderemos almejar e conquistar…”

Jornal Mira Online