31.3.2023 –
Há um ano o mundo descobria, horrorizado, estas imagens filmadas nas ruas de Bucha. As tropas russas tinham-se retirado, deixando para trás centenas de cadáveres de civis, muitos deles abandonados nas ruas.
No Telegram, presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, dizia que “quando Bucha foi desocupada”, viram “que o diabo não estava algures lá fora, mas no terreno”.
When Bucha was de-occupied, the heinous truth about what was happening in the temporarily occupied territories was revealed to the world.
We will never forget the victims of this war, and we will certainly bring all Russian murderers to justice. pic.twitter.com/jyuVQ8VMvB— Володимир Зеленський (@ZelenskyyUa) March 31, 2023
A vida regressou gradualmente a Bucha, mas nenhum dos seus habitantes conseguiu esquecer essas semanas terríveis.
Foram tempos terríveis. Só quando criaram um “corredor verde” nos foi possível partir. Foi muito assustador, havia muitos deles (ed: militares russos) no caminho. Graças a Deus, sobrevivemos e pudemos sair daqui.”
É difícil esquecer o que aconteceu nas ruas de Bucha. Muitas vítimas foram enterradas numa vala comum, ao lado da igreja. Hoje, é preciso seguir em frente, olhar para o futuro.
Estima-se que pelo menos 457 civis foram executados pelas tropas russas em Bucha. Moscovo negou sempre qualquer responsabilidade e afirma que se tratou de uma fabricação.
A justiça internacional está a investigar estes assassinatos como crimes de guerra.