20.3.2023 –

“Oficina para Ver o Mundo” é o novo espetáculo do Projeto Estúdio e será apresentado na livraria Faz de Conto, no dia 23 de março, pelas 11H00. Aquele coletivo da Associação de Paralisia Cerebral de Coimbra volta a levar o teatro a uma livraria, partilhando a sua visão do livro “Verbena e Colibri” e desafiando mais o público – sejam clientes da loja ou quem ali se desloque propositadamente para esta sessão – a fazer parte da performance.

Neste espetáculo-oficina, de entrada livre e para todas as idades, os elementos do Projeto Estúdio irão guiar os espetadores por uma história que, à semelhança daquela que lhe serviu de inspiração, procura fazer cada um refletir sobre o movimento e a quietude, o fazer e o não fazer, a observação e a aceitação.

Esta apresentação única dá continuidade a “Uma sombra é para…”, um programa em torno da ideia e do(s) significado(s) de sombra, delineado pelo Projeto Estúdio para ser acrescentado por diversos parceiros – nomeadamente, as livrarias Faz de Conto, Almedina Estádio e Casa do Castelo. O livro “Verbena e Colbri” (com texto de Fran Pintadera, ilustrações de Ana Sender e tradução de Catarina Sacramento) foi, por essa razão e à semelhança dos demais a serem levados à cena neste projeto, escolhido pela própria livraria que recebe o espetáculo respetivo.

Será a segunda ‘estação’ do referido programa (em novembro passado, foi levada à Almedina Estádio uma “Oficina com Luz Própria”), no qual se pretende trabalhar os conceitos centrais de comunidade, criação e fruição. No currículo do Projeto Estúdio (coordenado pela atriz e professora de teatro Adriana Campos), trata-se do sucessor do projeto “FLORescente”, em que pela primeira vez o grupo procurou inspiração na literatura para criar espetáculos que foram depois apresentados em livrarias. Antes disso, este coletivo foi responsável pela ‘abertura’ da Loja de Vender Poetas e da Loja de Vender FI e criou “Cem linhas”, um espetáculo que foi também um livro.

O Projeto Estúdio é um dos dois grupos teatrais em atividade na APCC, no âmbito das diferentes áreas artísticas que constituem uma parte importante da ação da instituição enquanto promotora da inclusão social. É desenvolvido tanto através de dinâmicas no campo da expressão dramática, como de apresentações a públicos diversos.