20.12.2023 –
O Projeto Estúdio está a lançar um repto a instituições, escolas, bibliotecas escolares e outros coletivos artísticos: adquiram o livro “Cem Linhas – Notas para um Espetáculo” – onde podem encontrar inspiração e pistas para criar novas peças, performances ou oficinas – e passem a ter naquele grupo de teatro da Associação de Paralisia Cerebral de Coimbra (APCC) um parceiro para a criação.
Cada exemplar é acompanhado pela indicação de um endereço de e-mail exclusivo, através do qual será possível entrar em contacto direto com a equipa do Projeto Estúdio. Dessa forma, será possível solicitar conselhos, tirar dúvidas, pedir sugestões ou simplesmente partilhar ideias, contando assim com um apoio precioso na construção dos novos projetos artísticos.
Para adquirir “Cem Linhas – Notas para um Espetáculo” (cada livro tem o preço de 5 euros, a que acrescem os portes de correio, nos casos em que isso seja necessário), os interessados só precisam de enviar uma mensagem para [email protected].
“Cem Linhas” é uma criação do Projeto Estúdio, que começou por ser um espetáculo nascido da obra “Eu espero”, de Davide Cali e Serge Bloch, foi também uma oficina e consolidou-se finalmente no livro que agora é colocado à venda. É uma espécie de compilação e manual, nascido da capacidade daquele grupo de transformar a literatura em momentos performativos, onde se encontram poemas capazes de inspirar e desafios para ultrapassar.
O Projeto Estúdio já criou espetáculos e oficinas que levou perante diversos tipos de públicos, desde os transeuntes da Baixa de Coimbra, aos alunos de escolas básicas e secundárias ou aos utentes de instituições que trabalham na área da deficiência. O trabalho desenvolvido pelo grupo foi ainda apresentado perante profissionais das artes visuais e performativas ou da educação.
Depois de “Cem Linhas”, o Projeto Estúdio foi responsável pela abertura da Loja de Vender Poetas (inspirada em “Vamos comprar um poeta”, de Afonso Cruz) e da Loja de Vender FI (sobre o elixir que faz falta na nossa vida), concretizou o ciclo ‘Primaverar’ (que partiu do verbo inventado por Tolentino de Mendonça em “Que coisas são as nuvens”), em que criou espetáculos que foram apresentados nas livrarias que acolhiam os livros que os suscitaram, estando atualmente a levar a cabo o projeto “Uma sombra é para…”, em que parte da ideia e do(s) significado(s) de sombra para aprofundar o conceito de oficinas-espetáculos inspirados pela literatura e para criar produtos multimédia.
O teatro é uma das várias áreas artísticas que constituem uma parte importante da ação da APCC enquanto promotora da inclusão social. É desenvolvido tanto através de dinâmicas no campo da expressão dramática, como de apresentações ao público, dentro e fora das instalações da instituição.