Desta vez, militares da GNR deslocaram-se ao local, situado numa zona habitacional de Gondifelos, e depararam-se com uma nova festa ilegal com cerca de uma dezena de participantes com idades compreendidas entre os 20 e os 25 anos.

Fonte oficial da GNR disse a O MINHO que os jovens foram alvo de autos de contraordenação por violarem as leis do dever de recolhimento obrigatório e ‘mandados’ para casa, apesar de os mesmos terem alugado a residência.

O MINHO tentou saber mais sobre a moradia que, pela segunda vez, se vê associada a atos ilegais e descobriu que a mesma se encontra à venda por 347 mil euros através de várias imobiliárias.

Falamos com a proprietária que pediu para não identificarmos a moradia por questões comerciais. Explicou-nos que a mesma se encontrava disponível para alojamento temporário através da plataforma Airbnb, mas depois da situação desta madrugada, decidiu retirar a mesma até que não seja mais decretado estado de emergência.

“Da primeira vez, creio que há três semanas, a polícia ligou-me quando descobriu que estava tanta gente a fazer lá uma festa. Confesso que quando vi as imagens na televisão fiquei chocada, estavam em cima do bilhar, a partir coisas, enfim. Aluguei a casa para seis pessoas e fizeram aquilo”, desabafa.

Conta ainda que esta madrugada voltou a receber um telefonema da GNR a dar conta de situação idêntica, com nova festa ilegal. “Mais uma vez a casa foi alugada através da plataforma e os utilizadores disseram que sabiam que não era permitido fazer festas nem trazer mais pessoas para a casa para além de seis”, disse.

Desanimada, adianta que foi multada aquando da primeira situação mas espera poder não ter se pagar nada por esta, uma vez que as regras estão explícitas e afixadas na casa para os utilizadores que chegam.

“Não vale a pena alugar mais durante o estado de emergência porque as pessoas não cumprem as regras e fazem festas, danificam a mobília que é de excelente qualidade e ainda por cima as festas são terminadas pela polícia”, vincou.

Desde março há cerca de um ano, em Portugal, já morreram mais de 16.600 doentes com covid-19 e foram contabilizados até agora quase mais de 812 mil casos de infeção com o novo coronavírus que provoca a doença, de acordo com a Direção-Geral da Saúde (DGS).

A pandemia provocou, pelo menos, 2,6 milhões mortos no mundo, resultantes de mais de 117,9 milhões de casos de infeção pelo novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

O Minho