Família não acredita na tese da polícia que indica morte por afogamento
Julian David, um estudante português de 22 anos que também tinha nacionalidade sul-africana, foi encontrado morto esta terça-feira numa praia tailandesa. De acordo com o site tailandês Daily Hua Hin, a polícia indicou que o rapaz estava morto há dois dias e foi aberta uma investigação. A imprensa local avança que o jovem morreu por afogamento.
A mãe do rapaz, que não é portuguesa, viajou para a Tailândia e está a ser acompanhada pelos serviços consulares portugueses no país, disse ao DN o gabinete do Secretário de Estado das Comunidades, que confirmou a morte de Julian David.
O jovem foi foi encontrado numa praia situada a 200 quilómetros de Banguecoque, estava vestido e a roupa tinha manchas de sangue, segundo a imprensa tailandesa. Os familiares do jovem acreditam que Julian terá sido assassinado.
“O Julian não se afogou. Ninguém nada com roupas e com documentos de identificação no bolso. Há algo mais. Mas ninguém fala disso. Não tem tatuagens. Por isso, como é que o corpo ficou marcado?”, escreveu o pai do jovem, Carlos David, na sua página de Facebook.
O progenitor do estudante, que é português, tem publicado vários posts a desmentir as informações veiculadas pela polícia tailandesa, como as supostas tatuagens de Julian David e que este terá sido vítima de afogamento, por cãibra ou convulsão.
“A polícia vai esconder tudo, para que possam continuar a manter aquele país de porcaria a andar”, escreveu ainda.
Ao DN, o gabinete do Secretário de Estado das Comunidades disse que “a mãe (da vítima) está a ser acompanhada pelos serviços consulares portugueses na Tailândia”, com os quais contactou na quarta-feira.
Portugal também está “em contacto com as autoridades tailandesas para tentar apurar mais informações sobre esta trágica situação”.
DN
Foto: DR