Esta semana há teatro amador em Cadima, Febres e Cantanhede

13.3.2024 –

O Ciclo de Teatro Amador do concelho de Cantanhede tem agendados para o próximo fim de semana mais cinco espetáculos, desta vez em Cadima, Febres e Cantanhede.

No sábado, dia 16 de março, o Grupo de Teatro Amador da União Recreativa de Cadima vai estrear “Em terapia”, de Matías Del Federico, no salão da Junta de Freguesia de Cadima, a partir das 21h30. Nesta comédia, três casais que não se conhecem encontram-se num consultório para uma sessão de terapia de grupo, para a qual não estavam preparados, o que acaba por desencadear algumas peripécias bem divertidas.

Também no sábado, às 21h30, o grupo cénico das Pequenas Vozes de Febres vai representar no Pavilhão Multiusos da vila uma encenação da peça “Ali”, baseada numa adaptação de Anabela Rocha da história de “Aladdin”, da Disney.

Ainda no sábado, mas às 22h00, no auditório do Centro Paroquial de São Pedro, em Cantanhede, é a vez do Grupo de Teatro São Pedro estrear a peça que preparou para a edição deste ano do Ciclo de Teatro Amador. Trata-se de “Nova
Paródia”, da autoria de Maria Dulce Sancho, cuja ação se desenrola em torno de uma pessoa que tenta representar ao vivo o programa de uma rádio local.

No dia seguinte, domingo, “Um Tributo a Beatriz Costa” será apresentado pelo Grupo de Teatro Associação do Grupo Musical das Franciscas, no salão da sua sede, às 16h00. A peça retrata a vida pessoal e profissional da popular “menina da franja”, com destaque para alguns momentos da sua infância e certos episódios mais marcantes enquanto atriz e cantora, designadamente a sua paixão pelo teatro e pelo cinema.

Igualmente no domingo, o Grupo de Teatro Cordinha d’Água sobe ao palco do Pavilhão Multiusos de Febres para representar “Mundo ao Contrário”, de Olga Resi, e “O Mar e a Amália”, de Rosa Santos. No primeiro caso, “as personagens dos contos infantis, cansadas de desempenharem os mesmos papéis há séculos, revoltam-se contra o autor, exigindo mudanças. A peça infantojuvenil propõe-se a repensar a questão dos estereótipos e dos preconceitos, no contexto do mundo da fantasia”, alertando para a importância da empatia, tolerância e solidariedade, afirma a sinopse.

Relativamente à peça “O Mar e a Amália”, de Rosa Santos, o enredo começa com o desaparecimento de pescadores no mar, situação que deixa a família consternada e com dificuldades para lidar com a dor. Quando a Amália surge a cantar
sente-se o amor no ar até ao dia em que os homens surgem sãos e salvos, quando as suas amadas já não contavam com isso, refere a sinopse.

O Ciclo de Teatro Amador de Cantanhede prossegue até ao final de abril, com espetáculos todos os fins de semana. O programa envolve a participação de 17 grupos cénicos que realizam dois espetáculos, um deles na sua comunidade, outro fora, no âmbito do programa de itinerância definido para o efeito.