O escorrega insuflável gigante previsto para decorrer no próximo fim de semana na praia da Figueira da Foz foi cancelado por motivos técnicos.
Em comunicado publicado, este domingo à noite, na página do evento na rede social Facebook, os promotores do escorrega gigante – anunciado a 18 de junho como o maior “beach slide” do mundo – explicam que o cancelamento se ficou a dever a “questões técnicas” relacionadas com a implantação do escorrega insuflável numa “mega estrutura” que deveria ligar a esplanada Silva Guimarães à praia, por cima da avenida 25 de abril.
“Por motivos alheios à nossa vontade que se prendem com questões técnicas de implantação do ‘slide’ na mega estrutura, após intensa procura na tentativa de encontrar uma solução para o problema e na impossibilidade de encontrar a mesma, não nos restou outra alternativa que não fosse o cancelamento do evento”, anunciam.
No texto, os organizadores do “City Water Slide” apresentam “sinceras desculpas” e agradecem “todo o apoio” da autarquia da Figueira da Foz, assinalando a procura “incessante” de alternativas à ideia original: “infelizmente não existe na cidade uma alternativa natural que reunisse as condições técnicas mínimas”, alegam.
Apesar do comunicado não referir quais as alternativas que foram avaliadas, a própria página do evento faz referência como local de realização do escorrega, não à localização original, mas antes à rua Alexandre Herculano [uma descida perpendicular à praia, entre a rua Joaquim Sotto Mayor e a avenida marginal]. Aquando da apresentação, os promotores anunciaram que o escorrega da Figueira da Foz (réplica de um conceito nascido nos Estados Unidos da América) seria o maior do mundo, apoiado na referida estrutura que permitiria vencer cerca de 10 metros de altura e várias dezenas de metros de comprimento entre o topo da esplanada Silva Guimarães e a praia da Figueira da Foz e cujo investimento (cerca de 125 mil euros) ficaria a cargo do promotor.
Na ocasião, João Portugal, vereador com o pelouro do Turismo, disse à agência Lusa que a estrutura seria “uma construção especial para aproveitar o enquadramento do extenso areal da praia da Figueira da Foz” e que a autarquia esperava atrair à cidade “entre 10 a 20 mil pessoas”.
Jornal de Noticias
