13.4.2024 –
O ministro adiantou aos jornalistas que na embarcação havia 17 indianos, vários paquistaneses, um russo e um cidadão da Estónia. Apesar de não estar portugueses envolvidos, “a situação é preocupante, porque ela ocorre no contexto de alta tensão no Médio Oriente”, acrescentou Paulo Rangel.
O ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, garantiu, esta tarde, que Portugal está em contacto com as autoridades iranianas para que o navio com bandeira portuguesa atacado no estreito de Ormuz possa ser libertado.
O ministro adiantou ainda aos jornalistas que na embarcação havia na maior parte indianos, vários paquistaneses, um russo e um cidadão da Estónia. Apesar de não estarem portugueses envolvidos, “a situação é preocupante, porque ela ocorre no contexto de alta tensão no Médio Oriente”, acrescentou Paulo Rangel.
Tendo pavilhão português, é algo que nos suscita preocupação”, disse.
O embaixador de Portugal em Teerão vai reunir-se no domingo com o chefe da diplomacia do Irão para obter esclarecimentos e, dependendo desta reunião, as medidas diplomáticas de Portugal face a este incidente, que condenou “veementemente com preocupação”, poderão ou não ser agravadas, notou Paulo Rangel.
Para já, Portugal exige a libertação do navio e dos tripulantes adiantou o ministro.
Um navio cargueiro com bandeira portuguesa foi atacado nesta manhã de sábado, no estreito de Ormuz, ao largo do Golfo de Omã. Segundo avançou a Associated Press, o MSC Aries, que fazia a ligação entre os Emirados Árabes Unidos e a Índia, foi apreendido por um grupo de militares da Guarda Revolucionária Iraniana.
Numa nota enviada às redações, esta manhã, o gabinete de Paulo Rangel acrescenta que “as autoridades portuguesas estão a acompanhar a situação, sob coordenação direta do gabinete do primeiro-ministro, envolvendo os Ministérios dos Negócios Estrangeiros, Presidência, Defesa Nacional e Economia.”
Um vídeo divulgado pela agência de notícias mostra um grupo de comandos a descer de um helicóptero para o convés do cargueiro, numa abordagem idêntica à utilizada pelos Guardas da Revolução do Irão em ataques anteriores.
SIC Notícias