O Comando Territorial de Braga, através de militares do Posto Territorial de Celorico de Basto e do Destacamento Territorial de Póvoa de Lanhoso, ontem, dia 18 de julho, deteve dois homens de 45 e 49 anos pelo crime de incêndio florestal, em duas situações distintas, nos concelhos de Celorico de Basto e de Póvoa de Lanhoso.
Na primeira situação, no concelho de Póvoa de Lanhoso, no seguimento de uma denúncia por incêndio florestal na localidade de Taíde, os militares da Guarda deslocaram-se ao local onde identificaram o autor do incêndio, de 45 anos, que tinha na sua posse um isqueiro utilizado para a ignição de vegetação existente junto do mesmo e com habitações próximas do local.
Os factos foram comunicados ao Tribunal Judicial de Póvoa de Lanhoso.
No segundo caso, no concelho de Celorico de Basto, na sequência de uma denúncia que um popular teria visto o suspeito de 49 anos a tentar atear fogo a um terreno agrícola, os militares da Guarda deslocaram-se para o local onde verificaram que já tinha deflagrado um incêndio. Esta ação contou com o apoio dos Bombeiros Voluntários de Celorico de Basto. O suspeito foi retido pelo popular que o viu atear o fogo até a chegada dos militares da Guarda, culminando na sua detenção. No decorrer da ação o suspeito assumiu ter sido o autor do incêndio, tendo ainda na sua posse um isqueiro, três papeis amarrotados, um dos quais queimado num dos cantos.
O detido vai ser presente a primeiro interrogatório no Tribunal Judicial de Guimarães, para aplicação das medidas de coação.
Com estas detenções, a Guarda Nacional Republicana (GNR) já efetuou 56 detenções por incêndio florestal no presente ano de 2022, mais quatro do que em todo o ano de 2021 (52 detenções).