Dia da Terra celebrado pelas Bibliotecas Escolares de Mira

Como sempre, a professora Maria Rosário Figueiredo organizou uma Tertúlia de qualidade na noite desta quarta-feira.

O tema, como não podia deixar de ser, era alusivo ao DIA DA TERRA, e contou com a participação de várias personalidades ligadas à educação, ao ambientalismo e à arte que, tudo conjugado, transformou um serão agradável em algo mais que isso.

A professora reformada Graça Boaventura “abriu” com chave de ouro a Tertúlia, ao ler um texto relativo à Terra. Um texto nem curto, nem comprido… na dose certa, onde, por exemplo, leu “a Terra é nossa mãe e tudo o que lhe acontece… acontece a nós”. Foi uma excelente forma de colocar todos na sala a pensar no planeta em que estamos a viver e em qual deixaremos às próximas gerações.

Andreia Monteiro, Constança Monteiro e Daniel Mendes mostraram ser 3 bons jovens músicos que, durante duas canções, prenderam a atenção de todos pela qualidade musical que exibiram.

 

Já o investigador Jorge Paiva fez uma palestra centrada no tema “A biodiversidade e a humanidade” em que, apesar do extenso tempo despendido conseguiu manter todos atentos, com a sua forma fácil e simpática de expor as ideias referentes ao assunto.

Manuel Ribeiro, um “veterano” nestas lides de Tertúlias, mais uma vez demonstrou a qualidade que lhe é sobejamente conhecida. O desempenho foi excelente, onde a guitarra e as mãos do homem que a acariciava pareciam ter sido feitos um para o outro…

De seguida foi a vez da Professora de Educação da Universidade de Aveiro, Patrícia Sá, dizer de sua justiça com o tema da “… (ir)responsabilidade humana”, onde as suas palavras se centraram, essencialmente, no tema “consumo” e nas assimetrias que levam à relação do consumismo com a riqueza ou a pobreza. Um exemplo? Então, aqui vai: Sabia que as 85 pessoas mais ricas do planeta possuem o mesmo rendimento que as 3,5 mil milhões de pessoas mais pobres? E que a fome afeta os “astronómicos e indecentes” números de 842 milhões de pessoas? Sim… é verdade. Infelizmente!

Mas, como nem tudo são espinhos, veio de seguida a última “flor” da noite de seu nome Sofia Souto Moniz, que se revelou perante a plateia, ser uma poderosa contadora de histórias, demonstrando ser (como foi dito na apresentação) “uma artista multifacetada!”.

E não se podia esperar mais de um programa abrangente, porém centrado no Dia da Terra. Foram algumas horas de prazer, conhecimento e relaxamento musical e teatral que não ficaram incólumes nas mentes dos presentes, de certeza.

Valeu a pena lá ir. Maria Rosário Figueiredo escolheu os oradores e artistas “a dedo”. Bons dedos, diga-se de passagem…