Detidos três suspeitos da morte de jovem na estação do metro das Laranjeiras

A Polícia Judiciária anunciou hoje que identificou e deteve três suspeitos da prática de um crime de homicídio qualificado na estação do metro das Laranjeiras, em Lisboa.

Em comunicado, a PJ adianta que, em colaboração com a Polícia de Segurança Pública (PSP), identificou, localizou e deteve fora de flagrante delito três suspeitos da prática dos crimes de homicídio qualificado, roubo e detenção de arma proibida.

O crime foi cometido quando a vítima, um jovem com 19 anos de idade, circulava na estação de metro das Laranjeiras, tendo sido violentamente agredido através do uso de uma arma branca, com lesões graves que acabaram por resultar na sua morte.

“A Polícia Judiciária, na sequência das diligências investigatórias urgentes desde logo desenvolvidas – recolha de vestígios com intervenção pericial do LPC [Laboratório de Polícia Científica], recolha de prova pessoal, execução de buscas, recolha de suportes técnicos de videovigilância, com a colaboração do Metro de Lisboa – veio a apurar a identificação cabal e inequívoca dos mesmos como coautores do crime em investigação – três jovens, com idades compreendidas entre os 18 e 19 anos de idade”, precisa a polícia.

Os três suspeitos serão presentes na sexta-feira a primeiro interrogatório judicial no Tribunal de Instrução de Lisboa para aplicação de medidas de coação.

A PJ adianta ainda que a investigação prossegue, no sentido do apuramento integral de responsabilidades criminais.

Na quarta-feira, a PSP tinha adiantado à Lusa que o jovem morreu na estação de metro após ser esfaqueado por dois homens.

“Foi uma ocorrência por volta das 13:17, um jovem entre os 18 e os 20 anos que foi agredido com arma branca, vindo a falecer na estação das Laranjeiras”, informou a PSP.

Os dois homens suspeitos do homicídio consumado “fugiram após as agressões”.

De acordo com a TVI e o Correio da Manhã, em causa esteve um ajuste de contas entre grupos rivais.

Os suspeitos, segundo estes órgãos de comunicação social, são do bairro do Casal da Mira, na Amadora, e a vítima mortal vivia na Cova da Moura, no mesmo concelho.

Madremedia