Os deputados do PS, Pedro Coimbra, José Miguel Medeiros e Santinho Pacheco, receberam, em nome do Grupo Parlamentar, a Associação das Vítimas do Maior Incêndio em Portugal e o Maavim – Movimento Associativo de Apoio às Vítimas Incêndios de Midões, em audiência e comprometeram-se a tomar todas as diligências para que os apoios cheguem de forma célere e justa a quem mais precisa.
No encontro, que decorreu no mesmo dia em foi celebrada uma missa no Mosteiro dos Jerónimos em memória das pessoas que morreram nos incêndios deste ano, onde o Grupo Parlamentar do PS também se fez representar, os parlamentares escutaram e tomaram devida nota das preocupações das famílias. “Tudo faremos dentro das nossas possibilidades regimentais para que a ajuda chegue rápida e efetivamente às pessoas”, afirmou Pedro Coimbra, no final do encontro.
“Uma das coisas que as famílias mais apelaram é para que haja homogeneidade na distribuição das ajudas e que situações iguais sejam tratadas de forma igual”, explicou o deputado eleito por Leiria José Miguel Medeiros.
Outra questão é a justiça dos apoios. “Há casos em que agricultores com maiores prejuízos não têm direito a nenhuma ajuda e outros com menos prejuízo têm”, adiantou, por seu turno, Pedro Coimbra.
Já o deputado da Guarda Santinho Pacheco registou a excessiva burocracia destes processos. “A linguagem nem sempre é acessível e devemos simplificá-la o mais possível”, assumiu.
Recorde-se que o Grupo Parlamentar do PS apresentou medidas orçamentadas em 688 milhões para fazer face aos incêndios, no âmbito do Orçamento de Estado, entre elas a criação de uma dotação centralizada no Ministério das Finanças para financiar as despesas com indemnizações, apoios, prevenção e combate aos incêndios. Esta dotação, no valor global de 186 milhões de euros, será destinada ao financiamento das indemnizações decorrentes das mortes das vítimas dos incêndios florestais de junho e de outubro, para a recuperação das áreas afetadas, para o programa de apoio à construção e reconstrução de habitações permanentes danificadas, para a comparticipação no programa de apoio à reposição dos equipamentos públicos municipais para os concelhos afetados, e para a criação de instrumentos para a intervenção pública na gestão ativa da floresta.