Conheça, aqui, as restrições para o Natal e o Ano Novo

Segundo o Primeiro Ministro, estas medidas serão, contudo, sujeitas a avaliação no dia 18 de dezembro para confirmar a tendência de melhoria da pandemia de covid-19. Podem ser alteradas…

Natal

De 23 a 26 de dezembro é permitida a circulação entre concelhos.

Na noite de 23 e 24 de dezembro a circulação é permitida apenas a quem já se encontre em circulação. Nos dias 24 e 25 de dezembro só é permitida a circulação até às 02h00. No dia 26 é permitida a circulação até às 23h00.

“O Natal não assegura a imunidade de ninguém. O melhor teste à comunicação é a adesão das pessoas às medidas”, defende António Costa, quando questionado sobre se houve mudanças na forma como o Governo comunica as restrições.

“Cada família saberá organizar-se, mas é preciso que todos compreendam que o Natal não assegura a imunidade de ninguém”, assinala.

Passagem de ano

Está proibida a circulação entre concelhos na passagem de ano. Na noite da passagem de ano só é permitida a circulação até às 02h00. Estão proibidas festas públicas ou abertas ao público e são proibidos ajuntamentos de mais de seis pessoas.

Famílias devem ter maiores cuidados

“Não quisemos, ao contrário de outros países, fixar regras sobre a organização familiar”, alerta António Costa, que pede cuidado nos convívios familiares. “Cada vez que respiramos ou falamos expelimos partículas tão pequenas que não as vemos a olho nu e tão leves que ficam suspensas no ar”, explica o primeiro-ministro.

As famílias devem evitar festas com muita gente e em que haja longos períodos sem máscara. Confraternização em espaços “fechados, pequenos e pouco arejados” deve ser evitada.

“A evolução que temos tido tem sido de uma descida consistente que confirma que estamos a conseguir, coletivamente, conseguir esta trajetória de contenção da pandemia. Temos de consolidar esta situação e, daqui a 15 dias, podermos dizer que estamos ainda melhor e podemos viver o Natal em segurança. Se a situação se agravar temos, obviamente, de levantar o sinal de alerta”, explicou António Costa.

Para o Governo não há dúvidas: o estado de emergência tem sido essencial para reduzir o número de novos casos de Covid-19 no país.

“Desde o final de setembro até meados de novembro tivemos uma subida constante de novos casos e uma variação positiva. Temos vindo a ter uma queda de novos casos por dia e por semana. Há uma clara correlação e o facto de termos decretado estado de calamidade logo a 15 de outubro e o estado de emergência no último mês”, explicou António Costa.

Novos apoios para a Economia serão conhecidos só para a semana

Nesta comunicação ao país, António Costa também revelou que o anúncio de novas medidas de apoio à Economia só será feito pelo ministro Siza Vieira “na próxima semana”.

Jornal Mira Online com Lusa e TSF