O presidente da Câmara Municipal de Coimbra (CMC), Manuel Machado, apresentou, à comunicação social, a requalificação da muralha da cidade, na Couraça de Lisboa, e respetiva iluminação cénica. |
Presentes, estiveram também a vereadora da Cultura, Carina Gomes, e Luís Matias, presidente da Rede de Castelos e Muralhas Medievais do Mondego e autarca de Penela. Além do tratamento da muralha, a reabilitação contou com a remoção de vegetação parasitária, árvores e arbustos, assim como do entulho e lixo depositados junto à infraestrutura. Já ao longo das escadas do Quinchorro foi aplicado um corrimão em chapa metálica com a forma de U invertido, também com iluminação, melhorando a sua segurança e funcionalidade. Apesar do mau estado que apresentava, era um caminho muito utilizado na ligação entre a Alta e a Baixa, destacou Manuel Machado. A obra consistiu num conjunto de procedimentos de recuperação e conservação, de forma a garantir a preservação da muralha, restituindo-lhe uma imagem digna e adequada à sua dimensão histórica. A intervenção neste elemento patrimonial de elevada importância histórica, insere-se na intenção da CMC reabilitar e reanimar as estruturas remanescentes da Cidade Muralhada. Quanto à iluminação cénica da muralha, foi instalada uma linha contínua de luz, uniforme e ininterrupta, capaz de marcar o plano de pedra. Esta luz linear permite criar um efeito cenográfico que, conjugado com futuras intervenções semelhantes nos restantes troços da muralha, irá formar uma imagem do núcleo muralhado coerente e unitária. Manuel Machado revelou ainda que, dentro de meses, este acesso entre a Alta e a Baixa através das escadas do Quinchorro, será complementado com a ligação entre a Rua da Alegria e o Arco da Traição, pelo interior do Jardim Botânico, cuja consignação da empreitada deve acontecer no prazo de 15 dias. Também para breve, conforme referiu Manuel Machado, está a abertura da Casa do Fado e a da Guitarra, na Torre de Anto, cujo projeto se encontra já em fase final. Com um custo total superior a 63.000 euros, a obra da muralha foi cofinanciada, em 85%, pelo Programa Operacional Regional do Centro (QREN), no âmbito da Rede de Castelos e Muralhas Medievais do Mondego. |