Clínica PROREAB na 7.ª Taça do Mundo de Ginástica Aeróbica

Decorreu em Cantanhede, no pavilhão Marialvas, de 23 a 27 de março, a 7.ª Taça do Mundo de Ginástica Aeróbica e em simultâneo, a 10.ª edição do Open Internacional. 513 ginastas de elite internacional de 20 países, mostraram o seu melhor e colocaram a região em destaque. 

Os ginastas da prova puderam contar com os fisioterapeutas da clínica PROREAB de Mira, durante toda a semana de treinos e de competição. A importância que o serviço de fisioterapia apresenta, neste tipo de eventos de alto nível, é indiscutível para que os atletas possam competir na sua melhor forma e assim ambicionar os melhores resultados.
 

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Os bastidores da fisioterapia num campeonato mundial

A ginástica aeróbica é um desporto intenso de estímulos anaeróbicos, pelo que o risco de lesão é elevado. Os sucessivos movimentos explosivos e de alta velocidade criam lesões musculares como roturas ou contraturas. Também os sucessivos impactos de aterragem, tanto no membro superior como no membro inferior, originam lesões articulares como luxações, entorses articulares ou estiramentos ligamentares.
O desenvolvimento da fisioterapia na alta competição surgiu aliada ao aumento das exigências competitivas, uma vez que é possível reduzir os tempos de paragem por lesão e melhorar a performance. O trabalho do fisioterapeuta em período competitivo é totalmente diferente do realizado em clínica, já que o objetivo principal é otimizar a performance para a prova e surgem, muitas vezes, dilemas entre competir ou não competir dentro do quadro clínico. A decisão final é sempre do atleta, contudo ponderada entre a equipa médica e os treinadores.
 
Qual o papel da fisioterapia neste tipo de provas?
 
A rotina pré-competição é fundamental em qualquer modalidade e a ginástica aeróbica não é excepção. O aquecimento inicia-se, por norma, uma hora antes da competição e, previamente a este período, o fisioterapeuta responde às necessidades dos atletas que passa por mobilizações/manipulações articulares, aplicação de bandas neuromusculares ou ligaduras funcionais, mobilização dos tecidos moles e alongamentos dinâmicos.
Nos períodos entre competição, pretende-se controlar fadiga associada à prova, tratar lesões originadas durante a prova ou lesões anteriores, tendo sempre em conta que os atletas competirão no dia a seguir e, por isso, não se podem aplicar técnicas que interfiram no rendimento desportivo.