O Ciclo de Teatro Amador de Cantanhede regressa no próximo sábado, 4 de março, com a itinerância de três grupos envolvidos nesta ação de revitalização da atividade teatral promovida pela edilidade cantanhedense, designadamente o Grupo de Teatro S. Pedro (Cantanhede) o Grupo de Teatro “As Fontes do Zambujal” e o Cordinha d’Água.
O Grupo de Teatro S. Pedro sobe ao palco do Centro de Dia de Ançã, às 21h30, para apresentar Do Céu à Terra, adaptação de Dulce Sancho do filme O Milagre de Fátima.
Assinalando os 100 anos das aparições, a peça remete para o contexto económico e social em que se vivia na pequena aldeia de Aljustrel e propõe uma reflexão sobre os sentimentos, as dúvidas e as emoções vividos pelos protagonistas do acontecimento, os pastorinhos, e seus familiares e amigos.
Também às 21h30, mas no Salão Paroquial da Sanguinheira, o Grupo de Teatro “As Fontes do Zambujal” vai representar O Sol na Floresta, comédia de Romeu Correia com ação rada no seio de uma densa floresta onde reside o Ti Resina e a sua filha Manuela. Esta jovem casadoira pretende encontrar um homem para se casar e para isso dispõe-se a tudo, mesmo que tenha que lançar um feitiço. Numa clara e divertida referência ao povoamento e à vida comunitária, o sol brilha com maior intensidade por cada árvore que é abatida, pois mais um homem surge e tudo se transforma.
Ainda no sábado, igualmente às 21h30, o Grupo de Teatro o Cordinha d’Água – Grupo de Teatro do Rancho Folclórico “Os Lavradores” de Cordinhã leva ao Salão da Associação Cultural e Desportiva do Casal (freguesia de Cadima) a encenações de dois textos originais de Manuel Tomé.A Promessa é um drama sobre a experiência de um casal que, depois de se ter visto confrontado com o desaparecimento do seu filho primogénito na guerra colonial, vê partir o mais novo com a promessa de trazer o irmão mais velho, em quaisquer circunstâncias.
Num registo diferente, Balburdia na Aldeia é uma comédia que relata a história de uma comunidade, as suas tradições e as suas desavenças. Apesar das contendas, das discussões e dos litígios, a verdade é que, quando se trata de defender a terra e os conterrâneos, todos se unem em prol do interesse coletivo.