“A União Europeia devia ter comprado as vacinas contra a COVID-19 mais cedo”. A crítica parte da Associação Austríaca de Médicos e segue os recentes atrasos da entrega das doses da Pfizer-BioNTech. Mas a empresa garante as entregas deverão ficar restabelecidas esta semana.
Thomas Szekeres, Presidente da Associação de Médicos austríaca, diz que “a União devia ter ordenado mais vacinas antes, então teríamos recebido as doses mais cedo e isto não teria acontecido, assim temos que viver dentro dos nossos limites. Falei ao telefone com o presidente da Pfizer esta manhã e a Pfizer mantém o acordo, e assume a entrega de 900 mil doses à Áustria nos primeiros três meses”.
Mas de Itália surge a ameaça de um processo contra a Pfizer e a AstraZeneca senão forem mantidos os prazos e a quantidade de doses, com salientou o primeiro-ministro Giuseppe Conte no Facebook. Afirma que se houver falhas irão receber apenas 3.4 milhões de doses no primeiro trimestre em vez de oito milhões de doses.
O ministro das Relações Exteriores, Luigi di Maio, afirma estarem a “trabalhar no sentido de garantir que o plano de vacinação não sofre alterações. Nos próximos dias, através do nosso embaixador em Bruxelas, estamos a ativar todos os mecanismos para que, em conjunto com outros países e a Comissão Europeia, seja feito tudo para que os contratos com estes senhores sejam cumpridos”.
Os fornecimentos do centro de produção de vacinas em Puurs na Bélgica registaram problemas devido a questões de técnicas mas a Pfizer-BioNTech garante ter ampliado o processo para poder entregar duas mil milhões de doses este ano.
Euronews / Mary Altaffer/AP