Cerimónia da Tomada de Posse dos órgãos autárquicos de Anadia

A cerimónia da instalação e tomada de posse dos órgãos autárquicos de Anadia, eleitos no dia 26 de setembro, para o quadriénio 2021-2025, realizou-se, no passado sábado, dia 16 de outubro, no Salão Nobre dos Paços do Concelho.

Após a instalação e tomada de posse, o primeiro ato da nova Assembleia Municipal prendeu-se com a eleição da Mesa da Assembleia, tendo apenas sido apresentada uma única lista a sufrágio pela bancada do MIAP – Movimento Independente Anadia Primeiro. Foi eleito para presidente, Manuel Pinho, e para primeiro e segundo secretários, Arménio Cerca e Anabela Monteiro, respetivamente.

Na sua intervenção, a presidente da Câmara Municipal, Maria Teresa Cardoso, deixou a promessa de continuar a “trabalhar com entusiasmo, determinação, honestidade, responsabilidade e dedicação neste mandato, que já se augura exigente, não só pela transferência de competências, mas também pela recuperação social e económica tão premente, bem como pelos desafios de podermos vir a contribuir para a utilização dos fundos previstos no Plano de Recuperação e Resiliência e no quadro do Portugal 2030”.

Maria Teresa Cardoso considerou ainda que “as linhas estratégicas apresentadas pelo Movimento Independente Anadia Primeiro, durante a campanha eleitoral são realistas e possíveis de concretizar com os meios e recursos que temos à disposição”, acrescentando que “a experiência adquirida ao longo dos anos e a política de honestidade e proximidade que seguimos permitiram-nos estabelecer metas verdadeiras, credíveis e úteis, adequadas à realidade anadiense”.

Para a autarca, “Anadia é e vai continuar a ser uma terra com futuro, que respeita e valoriza o passado e que vive o presente com qualidade de vida”.

O presidente da Assembleia Municipal, Manuel Pinho, sublinhou que “na Assembleia Municipal exige-se, não apenas obediência à geografia política, mas também a promoção de debates sérios, frontais, produtivos e isentos de preconceitos ou ardis passíveis da descredibilização do órgão e do seu funcionamento. O seu exercício deverá ser despido de deslumbramentos estéreis ou protagonismos néscios, ético, límpido e focado no interesse coletivo”.

“O contraditório e a peleja política deverão ser congruentes e construtivos, não um mero estilo de retórica ou redutora obediência a orientações político-partidárias”, acrescentou ainda.

Na sessão, discursaram também os representantes das forças políticas com assento na Assembleia Municipal, designadamente MIAP, PSD, PS, CDU e +PNT.