05.02.2025 –
Monumento assume-se como destino turístico chave para o público nacional e internacional.
O Castelo de Pombal registou em 2024 um número de visitantes que superou os dados anteriores à pandemia Covid-19, destacando-se como um destino turístico chave, tanto para o público nacional, como internacional.
Este crescimento acentuado (27.565 visitantes, contra os 23.336 em 2019), especialmente nos meses de verão, reflete a recuperação e a relevante importância do Castelo na promoção do turismo cultural. A diversificação das atividades culturais e a crescente atração do público estrangeiro são fatores fundamentais para o sucesso contínuo da visitação ao monumento.
Importa referir que os valores apresentados não contabilizam as provas desportivas que passam pelo Castelo de Pombal, nem o principal evento (Mercado Medieval) que, também no ano passado, se assumiu como o ano de maior impacto ao nível de visitantes, com cerca de 15. 655 pessoas.
Cumprindo a sua missão enquanto promotor do turismo cultural, o Castelo de Pombal, desde a sua reabertura ao público, em abril de 2014, recebeu um total de 225.660 visitantes, dos quais 163.164 eram portugueses e 62.496 estrangeiros. Relativamente à afluência de visitantes registada durante o ano passado (27.565) 12.194 são estrangeiros e 15.371 são portugueses. A distribuição dos visitantes por países de origem revela informações importantes sobre os principais mercados turísticos.
O Brasil destaca-se como o maior país emissor de visitantes, com 33,32% do total, o que representa 4.098 turistas. A França segue de perto, com 31,40% (3.862 visitantes), refletindo a forte relação cultural e geográfica entre os dois países. A Espanha ocupa o terceiro lugar com 8,46% (1.040 visitantes), evidenciando a proximidade e a facilidade de deslocação dos turistas espanhóis, país que mais tem crescido no que concerne ao número de turistas, muito como reflexo da política municipal de promoção turística, com presença assídua nas Feiras de Valladolid e Madrid (INTUR e FITUR), respetivamente. (2022, 704 visitantes, 2023, 866 visitantes, e 2024, 1040 visitantes).
O Reino Unido representa 7,36% (905 visitantes), enquanto a Alemanha, com 3,64% (448 visitantes), e os Estados Unidos, com 2,78% (342 visitantes), continuam a ser mercados importantes, embora com uma participação menor. O Canadá contribui com 1,61% (198 visitantes), e a Holanda, com 1,48% (182 visitantes), também representa uma parcela relevante. A Itália segue com 1,44% (177 visitantes), e, por fim, a Suíça, com 0,93% (114 visitantes), embora com uma participação menor.
O Castelo de Pombal, cuja história se encontra intrinsecamente ligada à formação do nosso território nacional e origem de Pombal, insere-se num conjunto de praças militares defensiva do Mondego, para vigiar e defender os acessos à cidade de Coimbra que, após a sua conquista definitiva, pelo exército de Fernando Magno, rei de Leão, em 1064, acabaria por determinar no vale do Mondego a linha de fronteira e a partir de onde se estendeu a Reconquista cristã.
Pombal nasceu com a construção do seu castelo, mandado erigir, entre 1156 e 1171, por Gualdim Pais, Mestre da Ordem do Templo. O baluarte (dos primeiros do Reino) terá sido levantado entre as duas datas, apontando-se 1156 como o ano em que as suas obras se iniciaram. Atacado pelas tropas napoleónicas e progressivamente arruinado, foi profundamente intervencionado no século XX, pela Direção-Geral de Edifícios e Monumentos Nacionais. Ciente
da necessidade de devolver o castelo à cidade, a Câmara Municipal de Pombal encetou um projeto de requalificação e valorização do castelo e encosta envolvente, promovendo a fruição do local, tanto pelos residentes, como pelos turistas. Com esta intervenção, inaugurada em 2014, ganhou-se um espaço público qualificado, interligando o castelo e as áreas urbanas da zona baixa da cidade e constituindo-se novamente o castelo como um polo de atratividade e
com uma história para contar.