“Doze anos numa Ilha”, de Georgina Oliveira teve apresentação editorial na Biblioteca Municipal de Cantanhede, no dia 6 de junho. Na mesa de honra esteve, para além da escritora, Pedro Cardoso, vereador da Cultura do Município de Cantanhede, Adérito Machado, Presidente da Direção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Cantanhede, Alice Marques, apresentadora da obra e Carlos Rodrigues, representante da Chiado Editora.
“Doze anos numa ilha” é a 2ª obra da autora que se estreou em janeiro de 2013 com o romance “Eu sou Filomena de tal”, também com a chancela da Chiado Editora.
Georgina Maurício de Oliveira Morales nasceu em 1945, na aldeia da Cordinhã.
“Doze anos numa ilha” é um retrato baseado na vida da autora, que relata um período duro da vida da autora, aquando a sua estadia como emigrante em Palma de Maiorca.
Sobre Georgina Oliveira
Georgina Maurício de Oliveira Morales nasceu em 1945, na aldeia da Cordinhã.
Adotada aos onze anos, partiu para Lisboa com os pais adoptivos. Aí viveu até aos 14 anos, regressando depois a Cordinhã. Dos 18 anos aos 25 anos viveu em Lisboa, emigrou então para França, onde viveu alguns anos e conheceu o seu marido, de nacionalidade espanhola. Já casada, partiu para a Espanha onde fez grande parte da sua vida familiar e profissional.
Viveu dez anos em Valência e doze anos em Palma de Maiorca.
Georgina Oliveira regressou à sua aldeia beirã nos finais dos anos 90, onde vive atualmente.
Georgina publicou em janeiro de 2013 o romance “Eu sou Filomena de tal”, romance que relata a vida de Filomena, mulher marcada por uma infância difícil numa aldeia beirã, protagonista de uma história que começa nos anos 60 e percorre várias décadas do século XX.
Sobre Adérito Machado
Adérito Ferreira Machado é natural de Cordinhã, onde nasceu em 1966 e reside, há 48 anos.
Licenciado em Análises Clínicas e Saúde Pública, pela Escola Superior de Tecnologias da Saúde de Coimbra, desempenha essas funções no Hospital Distrital da Figueira da Foz.
Adérito Machado foi presidente da Junta da Freguesia de Cordinhã durante 12 anos (3 mandatos), de 2001 a 2013. Atualmente, é secretário da Assembleia Municipal de Cantanhede e, desde 2013, Presidente da Direção Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Cantanhede.
Sobre Alice Marques
Alice Marques é natural da Cordinhã. Frequentou o colégio Infante de Sagres, em Cantanhede, até ao sexto ano (atual 10º ano). Licenciou-se em História na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Vinte anos depois voltou à Universidade e fez a licenciatura em Jornalismo. Fez também um mestrado em estudos Feministas na Universidade Aberta – Lisboa, com a tese – Mulheres de Papel. Representações do Corpo nas Revistas Femininas, que está editada pela Livros Horizonte.
Professora de História há 40 anos, Alice Marques leciona atualmente (e nos últimos 30 anos!) na Secundária Calazans Duarte, na Marinha Grande.
Jornalista free lancer, Alice Marques é colaboradora permanente do Jornal da Marinha Grande e colaboradora ocasional das revistas Máxima e Playboy, onde escreve sobre temas feministas. Escreve também para a Revista do Ambiente sobre questões ambientais do ponto de vista das Mulheres.