Candidaturas abertas para Prémio Vergílio Ferreira do município de Gouveia

A Câmara Municipal de Gouveia, no distrito da Guarda, tem a decorrer, até ao dia 31 de dezembro, o período de candidaturas ao Prémio Literário Vergílio Ferreira 2022, na categoria de ensaio literário.

O Prémio Literário Vergílio Ferreira, instituído pela Câmara Municipal de Gouveia em 1997, pretende homenagear o escritor Vergílio Ferreira, “bem como incentivar a produção literária, contribuindo, desta forma, para a defesa e enriquecimento da língua portuguesa”, segundo a entidade promotora.

O autor de “Manhã Submersa” nasceu na aldeia de Melo, no concelho de Gouveia, na Serra da Estrela, no distrito da Guarda, a 28 de janeiro de 1916 e morreu a 01 de março de 1996.

O galardão anual distingue as categorias de romance inédito e ensaio literário e, a partir de 2002, a categoria não literária de Estudos Locais de Património, História e Cultura do Concelho de Gouveia.

O vencedor do Prémio Literário Vergílio Ferreira 2022, que irá distinguir um original na categoria de ensaio literário, será anunciado no dia 01 de março de 2022.

“Para além do reconhecimento do autor e da obra literária vencedora, o prémio terá um valor pecuniário de cinco mil euros”, refere o município de Gouveia numa nota publicada na sua página oficial da internet.

De acordo com as normas de participação, o vencedor será selecionado por um júri constituído por “personalidades de reconhecida idoneidade e prestígio” em representação da Câmara Municipal de Gouveia, da Associação Portuguesa de Escritores e da Associação Portuguesa de Críticos Literários.

O Prémio Literário Vergílio Ferreira será entregue ao autor premiado numa cerimónia pública, a realizar na abertura das Festa da Cidade de Gouveia, em agosto de 2022, segundo o mesmo documento.

O Prémio Literário Vergílio Ferreira já distinguiu, entre outras, as obras “Senha Número Trinta e Quatro”, da autoria de João José Afonso Madeira (2020), “Que possível ensaio sobre a verdade em Vergílio Ferreira”, de Maria do Rosário Cristóvão (2018), “Dor de Ser Quase, Dor Sem Fim”, de Iolanda Martins Antunes (2016), “O Cómico em Vergílio Ferreira”, de Jorge Costa Lopes (2013), “Diário dos Imperfeitos”, de João Morgado (2012), e “Estação Ardente”, de Júlio Conrado (2006).
Lusa